DJ Ronald reflete sobre construção da carreira independentemente do histórico familiar com o pai, Ronaldo, e reconhece os privilégios de já ser conhecido desde que nasceu Ronald garante que 2024 foi um ano de muitas realizações na carreira artística em uma fase crucial de alavancar sua imagem profissional para além do histórico familiar, como filho de Ronaldo e Milene Domingues. Aos 24 anos, o DJ reflete com a Quem sobre os desafios de crescer sob os holofotes, a decisão de começar a se expor mais em prol do trabalho e relembra a primeira abordagem de um fã sem citar seus pais.
“Ano de muitas mudanças na minha carreira, senti uma grande estabilidade. Isso é difícil encontrar numa carreira artística, né? Digo estabilidade em questão de shows, lançamentos, colaborações com outros artistas, 2024 foi muito bom para mim artisticamente”, inicia ele, que esteve entre as atrações do cruzeiro de Maiara e Maraisa, além de vários outros ao longo da temporada de navios dos últimos anos.
Leia Também PromoAção inicia temporada de navios com shows de Henry Freitas, DJ Ronald e KVSH
“Artisticamente falando, não tenhod o que reclamar. A minha carreira tem dado muito certo, principalmente nesses últimos anos, que venho trabalhando junto com a GR6, fazendo inúmeros lançamentos, grandes parcerias, participando de todos os cruzeiros que organizam aqui no Brasil”, completa.
Privilégios x Competência
Ronald diz que ser um nepobaby, ou seja, filho de celebridades, pode ser vantajoso, mas a dedicação é o que diferencia para seguir nas oportunidades. “Tanto me atrapalha, quanto me ajuda bastante. Não vou mentir aqui para ninguém. Do mesmo jeito que abrem portas ser filho de quem eu sou, que não seriam abertas caso não fosse esse cara, na minha visão, essas portas só permanecem abertas, quando apresento competência em relação ao que faço, paixão com aquilo que apresento”, reflete.
“Acabo equilibrando tanto coisas boas, quanto ruins, que me ajudam e que me atrapalhem. No dia a dia, é trabalho. É você estar lá dia após dia, se dedicando, esforçando, estudando e, no meu caso, graças a Deusm, me divertindo muito com o que faço também”, acrescenta.
Mais exposição
Com quase 400 mil seguidores no Instagram, Ronald admite que ainda está exercitando o processo de estreitar laços com o público nas redes sociais e se abrir mais para os fãs. “A profissão que escolhi é uma profissão que tem acesso direto com uma base de fãs muito forte. O artista, quando a gente fala de música, a gente fala de emoção, de energia. Tem essa via de acesso direto com público por mais que eu seja uma pessoa extremamente reservada. Tem um pouco desse contraste aí entre minha pessoa física e o Ronald como artista”, avalia ele, que vive um relacionamento com Raisha Palomaro desde 2023.
“É algo que venho aprendendo a lidar cada vez mais, de me permitir me abrir um pouco mais com as pessoas que me acompanham de fato, torcem por mim, me apoiam. Até fora da família, em relação aos fãs, que estão assistindo meus shows, gravam, postam, torcem, comentam nas minhas postagens, compram ingresso para show. Sou eternamente grato por isso”,afirma.
Para 2025, ele pretende mostrar mais de si em prol da divulgação do próprio trabalho. “Quero me permitir ser um pouco mais aberto, postar um pouco mais. É uma dificuldade, não vou mentir para ninguém é um desafio para mim, mas faz parte do trabalho, não pode reclamar”.
Fã do DJ Ronald
Para exemplificar a realização com a vida profissional, Ronald relembra da primeira vez em que foi parado no aeroporto por admirador de sua versão DJ. “Já sou acostumado, desde que nasci praticamente a ser parado, todo mundo sabe disso, mas nunca vou esquecer uma das primeiras vezes em que fui parado, não por ser filho do Ronaldo, e sim por ser Ronald, o DJ”, relata.
“Foi no aeroporto, em uma das minhas viagens, acho que 2017 ou 2018. A gente estava começando a fazer um trabalho bem forte para consolidar a minha marca como DJ, artista, separar um pouco a parte familiar disso tudo. Fui parado: ‘Você é o Ronald, né?’. Já estava esperando: ‘Filho do…’. Aí na hora, ele falou: ‘Cara, o DJ, fui num show seu no começo do ano, te vi tocar. Parabéns. Posso tirar uma foto?'”, conta.
Ele revela que a emoção foi tão grande que não conteve as lágrimas no momento especial. “Na hora, fiquei até sem jeito, sem palavras. Aceitei obviamente, nunca vou negar uma foto, tirei a foto, estava com a minha equipe. Na hora que a pessoa foi embora, olhei para mim e comecei a chorar. Foi um negócio realmente de uma meta alcançada”, afirma.
“O primeiro a reconhecer o meu trabalho independentemente de onde eu vim, de quem são os meus pais. Com certeza, uma grande responsabilidade, uma grande honra mais do que tudo e algo que espero cada vez mais poder conquistar”, conclui.
Foto: Brazil News