A cantora Anitta, de 32 anos, marcou presença na noite desta quarta-feira (15) em uma cerimônia da organização Liberatum, em Londres, dedicada ao Cacique Raoni Metuktire, uma das maiores lideranças indígenas do planeta. A artista foi a única brasileira convidada para o evento e emocionou o público com um discurso sobre a importância do líder indígena na preservação da natureza e da cultura brasileira.
Durante a cerimônia, Anitta entregou pessoalmente ao Cacique um presente simbólico em nome da Liberatum, reforçando o papel inspirador de Raoni na luta ambiental.
“Como brasileira, é uma honra fazer parte de um momento tão importante e único para o Cacique Raoni. É essencial que mais países e líderes globais se alinhem à preservação do meio ambiente e dos povos indígenas, que são os verdadeiros guardiões da floresta”, afirmou Anitta.
O evento reuniu grandes nomes das artes, diplomacia e ativismo mundial. Entre os coanfitriões do Prêmio Cultural Liberatum estavam Martin Scorsese, Benedict Cumberbatch, Sharon Stone, Pierce Brosnan, Chioma Nnadi (editora-chefe da Vogue britânica), Bianca Jagger, Paris Jackson, Rossy de Palma (embaixadora da UNESCO), Trudie Styler, Zac Goldsmith e Baronesa Young of Hornsey.
Aos 93 anos, o líder indígena do povo Kayapó viajou ao Reino Unido para receber o 13º Prêmio Cultural Liberatum, que reconhece personalidades cujas trajetórias inspiram mudanças globais. O reconhecimento chega em um momento crucial, apenas duas semanas antes da COP30, que será realizada no Brasil, no coração da Amazônia.
Durante seu discurso, o Cacique fez um apelo emocionante pela continuidade da luta em defesa da floresta:
“Minha missão sempre foi proteger a floresta e defender meu povo. Recebo esta homenagem com gratidão, mas também com urgência. A Amazônia está sob ameaça, e meu povo precisa de apoio para continuar cuidando da nossa terra. Estamos lançando o Fundo Legado Cacique Raoni para garantir que essa luta continue, mesmo quando eu não estiver mais aqui.”
O Cacique Raoni é reconhecido mundialmente por sua atuação na defesa da Floresta Amazônica e dos direitos dos povos indígenas, além de seu impacto profundo na consciência ambiental global. Sua trajetória ganhou destaque internacional no final dos anos 1980, quando se uniu ao músico Sting em campanhas de preservação da Amazônia. Desde então, Raoni se tornou uma das vozes mais respeitadas do planeta, tendo se reunido com chefes de Estado e discursado na ONU.
Para o fundador do Liberatum, Pablo Ganguli, o evento foi um lembrete do papel fundamental da Amazônia para o futuro do planeta:
“Crescendo no Nordeste do Brasil, sempre senti uma conexão profunda com nossa terra e nosso povo. É uma honra poder amplificar a mensagem do Cacique Raoni para que alcance o mundo. Proteger a Amazônia e suas comunidades indígenas deve ser uma prioridade global.”

O Liberatum tem como missão conectar líderes culturais e criativos de todo o mundo para promover mudança social, consciência ambiental e liberdade de expressão, usando o poder da arte e da cultura como catalisador de progresso.
Ao longo dos anos, o prêmio já homenageou personalidades como Rainha Elizabeth II, Nicole Kidman, Cher, Viola Davis, Mark Ruffalo, Pelé, Angela Bassett, Tilda Swinton, Morgan Freeman, Susan Sarandon e Pharrell Williams, entre muitos outros.
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