Sheila Mello preocupou os fãs ao ser hospitalizada neste domingo, 16, no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. A dançarina do grupo É O Tchan! deu entrada reclamando de sintomas como tosse e falta de ar, o que rapidamente acendeu alerta médico. Ela foi diagnosticada com quadro de pneumonia.
Em entrevista a pneumologista Juliana Patrícia Pires, explica que a ex-Fazenda fez bem em procurar ajuda médica logo no início dos sintomas. De acordo com a especialista, ignorar sinais de alerta, como a falta de ar, por exemplo, pode tornar o problema ainda mais grave.
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“Os principais motivos de alerta são: falta de ar, tosse [pode ser produtiva ou seca] e febre. Muitas vezes pode estar presente apenas 1 desses sintomas e já ser um quadro de pneumonia”, explica.
O tratamento adequado varia para cada caso. Em casa, é recomendado beber água para hidratar o corpo. Os cuidados rotineiros ajudam na estabilidade da saúde respiratória, considerada uma das aréas mais afetadas pela doença.
“Usar o antibiótico pelo prazo correto [não suspender antes por melhora clínica] e nos horários corretos, ingerir bastante líquido, alimentação adequada e repouso parcial durante o tratamento, tudo para possibilitar que ser corpo se recupere da melhor maneira possível”, afirma
No caso de Sheila Mello, ela recebeu alta médica ainda ontem, o que preocupou os fãs da artista. Apesar da falta de ar ser um dos sintomas de alerta, a especialista explica que dependendo dos resultados de exames recomendados o paciente pode continuar o tratamento em casa.
“Se o quadro de pneumonia for leve e não houver sinais de alarme como necessidade de oxigênio, sinais de fadiga respiratória, frequência cardíaca ou respiratória aumentada, alteração importante de exames laboratoriais, o paciente pode ser liberado para tratamento domiciliar com antibiótico”, ressalta.
“Caso a infecção não seja tratada, a pneumonia pode evoluir com aumento da porção acometida e aumento da gravidade da infecção, evoluindo com insuficiência respiratória com necessidade de oxigênio ou até de ventilação mecânica, além de poder evoluir com septicemia e maior risco de óbito”, conclui.