Veterano das três Forças Armadas e professor de inglês e português, Leonardo Freitas transformou a trajetória que começou no Complexo do Alemão em uma obra literária guiada por fé, amor e resiliência, alcançando leitores em mais de sessenta países
Criado no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, Leonardo Freitas construiu uma vida em que o rigor militar e a sensibilidade literária se equilibram. Sua trajetória, que começou entre as vielas da periferia e o levou às Forças Armadas, deu origem a uma obra movida pela crença na coragem, no amor e na capacidade humana de recomeçar. Nos livros que publicou, a farda se transforma em metáfora e a disciplina, em instrumento de autoconhecimento.
Antes de se dedicar à escrita, Leonardo viveu o cotidiano das três Forças Armadas do Brasil. Serviu como soldado de segunda classe na Força Aérea Brasileira, foi fuzileiro naval no Corpo de Fuzileiros Navais e alcançou o posto de segundo-tenente no Exército Brasileiro. Cada uma dessas experiências acrescentou uma camada à sua visão de mundo e consolidou valores que mais tarde se tornariam o alicerce de suas histórias. Ao longo desse percurso, recebeu menções honrosas e elogios oficiais, marcas de uma trajetória construída com dedicação e propósito.
A carreira no magistério acrescentou um novo território de atuação. Dedicado majoritariamente ao ensino de inglês, Leonardo lecionou em escolas privadas, do ensino infantil ao médio, e também no ensino superior da Academia Militar das Agulhas Negras, onde ajudou a formar futuros oficiais de carreira. O contato com jovens em fases tão diferentes da vida lhe trouxe uma compreensão mais ampla sobre responsabilidade, ética e empatia, valores que atravessam sua produção literária e estão no centro de sua visão de mundo.
O impulso criativo nasceu de uma frase simples, ouvida em um filme da Disney, John Carter – Entre Dois Mundos: “Abrace uma causa, apaixone-se, escreva um livro.” O conselho ficcional tornou-se, para ele, um chamado real. Leonardo decidiu escrever, movido pelo desejo de falar sobre o que via desaparecer da vida cotidiana, a sensibilidade, a fé e a esperança. Desde então, a escrita se transformou em uma forma de disciplina emocional, uma maneira de dar voz ao que tantas vezes permanece em silêncio.
“Algumas histórias precisam apenas de coragem para serem contadas”, costuma dizer o autor. Essa é a essência de sua literatura. Em um de seus livros, ele afirma: “Onde tem amor, sempre haverá amor. ‘Teve’ não existe no amor. Ou ama sempre, ou nunca amou.” As frases condensam uma filosofia de vida que atravessa suas páginas: a ideia de que o perdão e a gratidão são caminhos de crescimento e que a força verdadeira se mede pela capacidade de permanecer humano mesmo em meio às adversidades.
Suas obras: Meu Ponto de Luz: Diário de um Legionário e Meu Ponto de Luz: Remake, publicadas em português e inglês, estão disponíveis em mais de sessenta países através do Google Livros e da Amazon, além de versões físicas distribuídas no Brasil pela livraria online Uiclap e nos Estados Unidos pela Lulu.com. A ampla circulação reflete o alcance universal de seus temas, que combinam experiência pessoal e reflexão moral. Leonardo não escreve sobre batalhas militares, mas sobre batalhas internas.
A trajetória também recebeu reconhecimento institucional. O autor foi agraciado com o Título de Mérito Acadêmico e Profissional em Serviço Militar e Produção Literária pelo Santa Cruz Centro Universitário e pela Faculdade do Maranhão. Recebeu ainda uma Referência Elogiosa da Divisão de Ensino da Academia Militar das Agulhas Negras por sua contribuição à formação de oficiais e uma Moção de Aplausos da Câmara de Vereadores de Tinguá, que destacou seu papel como educador, escritor e agente de inclusão social. O documento cita sua atuação como professor e relações públicas do projeto Barbearia Inclusiva, que promove a inserção de pessoas com deficiência auditiva e de mulheres no mercado da barbearia, iniciativa que já ultrapassou fronteiras.
Essas experiências consolidaram um estilo próprio, marcado pela combinação de rigor e sensibilidade. Leonardo define sua escrita e sua forma de ensinar como diretas e descontraídas, com linguagem moderna e complexidade intencional. Sua literatura mistura ficção e vivência, mas sem confundir os papéis: ele usa o real como ponto de partida para discutir coragem, fé e humanidade. Em cada história, é possível perceber o eco das lições aprendidas na farda, mas traduzidas para o terreno da emoção.
Hoje, a história de Leonardo Freitas simboliza um movimento mais amplo: o de quem transforma disciplina em expressão e experiência em reflexão. Suas páginas reúnem a precisão do militar, a escuta do professor e a sensibilidade do escritor. O resultado é uma literatura que não busca heróis, mas pessoas dispostas a se perdoar, recomeçar e, acima de tudo, acreditar.
Conheça mais sobre o autor e suas obras: https://dvisit.com.br/leonardo-freitas
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