A estratégia visa contratar profissionais através de suas aderências aos valores e cultura de cada empresa, gerando mais benefícios ao ambiente de trabalho
Guilherme Guimarães é um empresário de sucesso que se tornou referência em cultura organizacional dentro de empresas. Após estudar sobre empresas com propósito, cultura e times fortes, ele mudou suas estratégias de contratação e percebeu a eficácia que isso trazia.
“Sempre contratei pessoas que eram boas no que faziam, mas percebi que apenas isso não bastava. Me aprofundando no assunto, comecei a mudar minha visão”, ele explica, relembrando da época em que sua empresa dependia de sua presença para tudo e sua equipe não vestia a camisa.
“Antes da implementação da cultura organizacional, eu trabalhava 14 horas por dia, tendo mais de 80 franqueados no Brasil, não tinha tempo para nada. Contratei uma consultoria em 2015 para ajudar na estruturação da minha empresa e foi nessa época que implantei propósito, cultura forte e carta de valores. Assim, em três meses, já estava trabalhando 4 horas por dia”, conta Guilherme.
Foi depois de muito estudo e conhecimento nessa área, que Guilherme entendeu que não só sua empresa, assim como outras, contratavam profissionais da forma “errada”, visando apenas resultados, focando nas competências técnicas de cada um, ao invés de avaliar as competências comportamentais, que são de extrema importância.
“Eu não me dava conta de que analisar o comportamento era essencial e que isso era suficiente para eu conseguir tempo, liberdade e uma empresa que me desse mais vida e significado”, ele enfatiza.
Hoje em dia, já com o conhecimento avançado sobre a cultura organizacional e a sua mudança de estratégias, Guilherme avalia a performance de seu time analisando duas variáveis:
“Não adianta só entregar resultado, todos são pagos para entregá-los. No final do dia, eu quero saber se existe aderência com os meus valores e com a minha cultura. As vezes a pessoa é ótima no que faz e entrega muito resultado, mas ela não está aderindo aos teus valores e cultura e acaba enfraquecendo todo o time. Eu levo em consideração duas variáveis, o momento de fazer a avaliação do desempenho da pessoa em entregar resultados e o comportamento, aderência aos valores”.

O empresário se tornou o número 1 em cultura organizacional, além de ser líder do movimento “Empresa com Propósito”, ensinando milhares de outros empresários a crescerem em seus negócios, sem abrir mão do equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.
Extremamente visionário, ele pretende criar uma grande comunidade com 10 mil “selos” de Empresas com Propósito no Brasil.
“A geração Empresas com Propósito se trata de empresários que desejam fazer a diferença no mundo, construindo empresas com propósito, significado e consequentemente marcas diferenciadas e lucrativas”, esclarece o profissional.

Guilherme cita como se constrói uma cultura organizacional forte na sua empresa:
“As pessoas da sua empresa também precisam ser lembradas sobre os valores, princípios, do negócio. É isso que mantém uma cultura organizacional ao longo do tempo. Você precisa contratar, promover e até desligar pessoas. Não existe cultura forte com liderança fraca”, finaliza Guilherme Guimarães, também CEO do Grupo Dojo.
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