Falta de transparência do governo em briga pela loteria gera conflitos para casa de aposta

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Justiça investiga suspeito que desviou mais de 13 milhões de reais de sua empresa

Sérgio Alvarenga, CEO da Intralot Brasil, está sendo investigado pela justiça do estado de Minas Gerais por suspeita de desvio de mais de 13 milhões de reais. O valor, destinado ao marketing da empresa, é dinheiro público, do governo e da loteria, e foi usado para ostentar viagens de luxo, restaurantes caros, e, inclusive promover uma super festa para comemorar seus 50 anos que, durante dois dias contou com grandes atrações da região.

Em meados do mês de fevereiro deste ano, a atual Presidente da Intralot do Brasil, Eduarda Lopes, protocolou no SEI da Loteria de Minas Gerais, denúncia de possíveis desvios de verba pública do marketing pelo ex-presidente da mesma empresa, Sérgio Alvarenga. Desvios estes que, conforme o processo judicial travado entre as partes, somam aproximadamente R$13.500.000,00 (treze milhões e quinhentos mil reais).

Sérgio Alvarenga, através de uma liminar (que durou apenas 5 dias), retornou para a Presidência da Intralot e em seu primeiro ato administrativo, enviou um ofício para a Loteria, solicitando que fosse considerada ineficaz a denúncia contra ele, uma vez que Eduarda havia deixado de ser Presidente da empresa, o que foi imediatamente acatado pelo Diretor de Operações Antônio Celso (Diretor este nomeado pelo Deputado Federal Marcelo Álvaro Antônio, amplamente divulgado ser sócio do Sérgio Alvarenga).

A prova do conluio total foi esse arquivamento, somado ao fato da Loteria do Estado estar fazendo nova licitação direcionada ao grupo do Sérgio Alvarenga, onde a verba destinada ao marketing é muitas vezes maior do que a verba destinada à Loteria/Estado para fazer a assistência social em quase 900 Municípios. Justamente a verba do marketing que Sérgio Alvarenga está sendo acusado de vir desviando da Loteria durante os mais de 14 anos que a Loteria está sob o comando de Ronan (que hoje também responde ao Deputado Federal Marcelo Álvaro Antônio).

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Ronan também viajou com Sérgio Alvarenga para Londres, onde com a exploração do prestígio de estar com o Presidente da Loteria, Sérgio buscou uma empresa com certificado WLA nível 4 (certificado este que nem a Caixa Econômica Federal possui, ou seja, se a maior operadora de Loterias da América do Sul, Caixa Econômica Federal, vier a participar, será desclassificada porque não possui o certificado WLA nível 4), para que a licitação ficasse totalmente direcionada para Sérgio e seu grupo com o Deputado Marcelo Álvaro Antônio. Dizem que a empresa seria a francesa FDJ (La Française Des Jeux).

Mas isso ficará claro em breve, dia 9 de abril (data da licitação), o que ocorrerá caso o governo de Zema não pare com essa máfia na Loteria do Estado, e comece a trabalhar com transparência para seus cidadãos.

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