Depois de 10 anos vivenciando a rotina de uma enfermeira dentro do hospital, Jaqueline Luquini decidiu empreender na enfermagem.
Após optar por um caminho nada convencional na profissão, ela passou a ser referência em furo de orelha humanizado, além de prestar consultoria em aleitamento materno e laserterapia no pós-parto. A relevância de seu trabalho lhe fez chegar à marca de quase 60 mil seguidores no Instagram, onde compartilha sobre sua rotina de trabalho, e a mais de 2.000 alunas, que resolveram se capacitar em perfuração de orelhas e sobre como empreender na enfermagem.
“Trabalhei em vários setores (no hospital) e depois de 10 anos comecei a desenvolver Transtorno de Ansiedade Generalizada. Para mim, a assistência hospitalar já não fazia mais sentido, porque estava impactando não só a minha saúde mental, como também a minha vida com a família e dentro do meu ambiente de trabalho mesmo, com meus pacientes” conta.
Ela afirma que, além da ansiedade, sofria com a sobrecarga de trabalho, já que os profissionais de enfermagem onde trabalhava eram cobrados por atribuições que não faziam parte de suas competências. Esse fator, somado à falta de autonomia e ao esgotamento físico e mental, motivaram a enfermeira a buscar um outro caminho. Com isso, conta como aproveitou seus potenciais e conhecimentos de enfermagem para empreender.
“Decidi empreender para ser dona do meu próprio negócio, ditar os meus horários, poder ter uma agenda mais flexível e ter mais tempo para ficar com a minha família”, explica.
Além desses benefícios, a Dama da Lâmpada também fala sobre outros pontos a favor: “o fato do enfermeiro ser um líder nato, já o torna um empreendedor.” Trabalhar sem precisar dar plantão, ter a oportunidade de ganhar mais e poder oferecer diversos serviços em áreas que a enfermagem já domina, mas ainda não empreende por falta de informação ou por desconhecimento de que pode atuar.
Em contrapartida, a especialista aponta para um único contra: “empreender é se dedicar integralmente ao seu negócio.” Segundo Jaqueline, há um desejo para que esse negócio aumente e dê frutos. Isso significa que no momento em que surgir qualquer demanda, “ninguém vai fazer mais pelo seu negócio do que você mesma e por isso é preciso ter empenho e dedicação.”
Mas empreender compensa pela possibilidade da conquista de reconhecimento profissional e de se tornar uma referência como enfermeira empreendedora em cidades de todos os tamanhos.
“Ensinando essas mulheres, eu ajudo a transformar não só a vida delas, mas também a relação delas com os maridos, os filhos… Essas mulheres têm mais autonomia tendo seu próprio negócio, podem decidir onde elas vão trabalhar, quanto elas vão cobrar pelo trabalho, montar a própria agenda, ter essa flexibilidade de horário, tirar férias quando quiserem”, afirma e ainda completa que: “é importante a gente falar dessa luta por conta da maternidade, a gente tem muitas mulheres que ganham menos que os homens no mercado de trabalho, mas no empreendedorismo não existe essa barreira. Podemos ficar mais tempo com nossos filhos e, mais do que isso: sermos mulheres independentes financeiramente e mostrar que podemos sim ganhar mais do que homens e prover os nossos lares”.
Conheça mais sobre Jaqueline Luquini: https://instagram.com/damasdalampada
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