Luísa Marilac voltou a detonar a Globo nesta quarta-feira (31), comentando a gafe que a emissora cometeu ao usar um vídeo seu lhe atrelando a imagem de uma assassina.
Em uma reportagem no SP1, de ontem, a famosa foi apresentada como Mariana Munhoz, uma transsexual, de 49 anos, que assassinou um amigo e começou a se passar por ele. O caso horrorizou os telespectadores e estima-se que ela tenha embolsado R$ 1 milhão em torno de um ano.
Ao enviar um vídeo ao A Tarde É Sua, da RedeTV!, a influenciadora digital lamentou a situação, que só chegou a descobrir após receber mensagens de amigos. Ela frisou que o canal chegou a se desculpar, ainda no telejornal ao vivo, mas só após um quadro inteiro se passar.
“Gente, vocês viram o que aconteceu, meu Deus do céu. Eu como sempre quietinha na minha e acabo entrando em confusão. Eu estava deitada na minha cama, me recuperando de uma plástica e recebi a notícia de que eu estava em um jornal da Globo como assassina”, começou Luísa Marilac.
A artista frisou que o vídeo com sua imagem começou a viralizar nas redes sociais, já que diversos internautas ficaram horrorizados ao se depararem com a história na TV.
“Uma travesti assassinou e usaram meu vídeo porque ela tinha meu vídeo na página dela, enfim, uma confusão. Eu só estou aqui pra agradecer o espaço, a vocês, pra poder dizer pras pessoas que eu não sou uma assassina, pelo amor de Deus, me ajudem a divulgar isso. Porque eles fizeram esse vídeo falando que eu sou assassina num quadro e se retrataram no outro. Então o vídeo que está sendo compartilhado é o vídeo onde eles mostram a imagem de eu dentro do meu carro, como se eu fosse a assassina, Mariana Munhoz”, lamentou.
Por fim, Luísa Marilac pediu a ajuda do público para acabar com a fake news. Ela contou estar com medo até mesmo de sair na rua e frisou que conseguiu sobreviver sendo travesti no Brasil na década de 80, mas teme por sua vida por conta da desinformação que pode gerar ódio na população.
“Então por favor, eu não sou assassina, me ajudem aí a deixar isso bem claro para o mundo, porque já vimos fake news matar. Sou uma travesti, sobrevivente dos anos 80 e sei muito bem como é, como tem que viver nesse mundo para sobreviver. E com 44 anos eu não quero morrer nem apedrejada, nem a pauladas, nem com um tiro, exterminada por uma fake news. Tô com medo, tô com medo. Estou presa dentro de casa e não tenho a intenção de sair tão cedo até que essa história seja esclarecida. Ajudem a divulgar aí pra eu não sofrer algo pior mais pra frente”, concluiu Luísa Marilac.
Foto: Reprodução / TVGlobo