Terapeuta Consciencial, Nóelli Sántiago, indica algumas práticas para combater o stress e controlar a ansiedade.
É difícil falar das mulheres sem pensar em sobrecarga emocional e no acúmulo de funções que elas assumem no meio social e familiar. Trabalhar fora, cuidar da casa e dos filhos, além de tantas outras demandas, são algumas das situações que levam as mulheres a adquirir transtornos de ordem psicológica e que, muitas vezes, se manifestam por meio de sintomas físicos ou doenças psicossomáticas. E para quem se tornou mãe, juntamente com as delícias da maternidade, vem uma carga enorme de obrigações e de responsabilidades. Então, o que se deve fazer para controlar este turbilhão de emoções e manter a estabilidade?
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Uma pesquisa realizada pelo Instituto Gallup World Poll com mais de 120 mil entrevistados de 150 países mostra que, em 2022, as mulheres estavam mais irritadas do que há 10 anos. De acordo com os estudos, a raiva e a frustração femininas aumentaram globalmente, sendo relatadas ainda outras emoções negativas, como desespero, tensão, ansiedade, infelicidade, estresse e preocupação.
Segundo Noélli Sántiago, especialista em reequilíbrio energético, é preciso estarmos atentas, porque se vamos deixando de lado o que sentimos, quando nos damos conta, já caímos em uma depressão ou adquirimos uma síndrome do pânico, por exemplo. Para a terapeuta consciencial, parte da falta de cuidado consigo mesma é resultado de um desconhecimento sobre os distúrbios psicossomáticos. “Muita gente sofre calada, achando que não tem jeito ou que é assim mesmo, pois, culturalmente aprendemos a banalizar nosso próprio sofrimento”.
De acordo com Noélli, as mães ainda sofrem muito mais com as cobranças, tanto externas quanto internas e muitas vezes nem percebem o quanto estão sobrecarregadas e, sem poder dividir as tarefas e obrigações, vão acumulando um grande peso. “Tenho observado que algumas mulheres, principalmente as mães carregam um sentimento de culpa sem sentido e fazem um auto cobrança absurda. Durante as sessões terapêuticas, só de poderem expor suas dificuldades, muitas delas conseguem aliviar o mal-estar e recuperar as energias”, conclui. “É como uma panela de pressão, onde o calor vai ficando cada vez mais intenso. Se não houver uma válvula de escape, as nossas emoções transbordam. Por isso, não devemos minimizar o que sentimos. É preciso buscar ajuda e tratar os sintomas antes de chegarmos a um colapso. Existem muitas alternativas preventivas para se evitar um problema maior, aconselha.
Quando o medo e a ansiedade são fortes o bastante para interferir nas atividades diárias, há uma sensação de esgotamento e exaustão e esses sentimentos podem afetar o sono e causar uma série de desequilíbrios no organismo.
Noélli listou algumas práticas simples que podem ajudar a combater o estresse e a controlar a ansiedade:
- Identifique e reconheça suas emoções e sentimentos para evitar o acúmulo de estresse e ansiedade. Pratique a auto-observação e autoconsciência emocional;
- Tire um tempo para si mesmo. Reserve alguns minutos do seu dia para fazer algo que você goste e te relaxe;
- Aprenda a delegar tarefas e peça ajuda quando necessário. Não tenha medo de pedir ajuda;
- Definir prioridades. Organize sua rotina e separe as tarefas em ordem de importância;
- Pratique atividades físicas. Exercícios ajudam a liberar endorfina, hormônios que trazem sensação de bem-estar;
- Mantenha um diálogo aberto e sincero com sua família e amigos. Compartilhe suas emoções e sentimentos;
- Busque ajuda profissional. A terapia é uma alternativa para quem busca equilíbrio emocional e autoconhecimento. Procure um profissional qualificado e de confiança.
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