A cantora Rita Lee morreu nesta terça-feira, 9, aos 75 anos após uma longa batalha contra um câncer no pulmão. Antes, a artista vivia reclusa em um sítio no interior de São Paulo, ao lado de seu marido Roberto de Carvalho, e seguia o desejo de “ficar anônima“, levando a vida longe dos palcos e holofotes.
Rita Lee se aposentou dos shows em 2012. Naquela época, aos 64 anos, anunciou em um show no Circo Voador, no Rio de Janeiro, que deixaria os palcos. Após o anúncio, seu último show oficial aconteceu em Aracaju, Sergipe. Porém, a grande artista chegou a fazer outras duas apresentações posteriores, uma no Distrito Federal e outra em São Paulo.
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Apesar de estar longe dos palcos, a “ovelha negra“, como era apelidada, afirmou que não estava se aposentando da música, afirmando em seu Twitter que, apesar de estar se afastando dos shows, jamais se afastaria das canções. Ela também decidiu parar de pintar os cabelos de vermelho e aproveitar sua vida fora dos holofotes.
“Sou uma profissional [da quarentena]. E, de repente, me vi envelhecendo. E o envelhecer para mim foi uma surpresa, porque eu nunca fui velha na vida. Fiquei com vontade de viver minha velhice afastada dos palcos. Não dividindo isso com o público“, disse, em entrevista concedida ao Fantástico em 2020, durante a pandemia de Covid-19.