Quem é Patrick Abrahão, marido da cantora Perlla, preso por esquema bilionário?

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Preso nesta quarta-feira (19), Patrick Abrahão — marido da cantora Perlla — virou alvo dos holofotes do Brasil inteiro. Agora, a internet está voltada para descobrir quem é o misterioso milionário que foi detido por um esquema de bilhões.

Para esclarecer as dúvidas, vamos começar do início! Patrick é conhecido por seu trabalho como músico e por ser um empresário bilionário com, somente, 24 anos. Ele também é fundador de uma rede de finanças, com mais de 1 milhão de seguidores no Instagram.

No perfil pessoal de Abrahão, o artista possui mais de 3 milhões de seguidores, sempre compartilhando conteúdos sobre o mundo financeiro e sua vida muito luxuosa. Patrick casou-se com a ex-A Fazenda, Perlla, neste ano, porém, estão juntos desde 2021.

Quem É Patrick Abrahão, Marido Da Cantora Perlla, Preso Por Esquema Bilionário? - Foto: Reprodução / Instagram
Quem é Patrick Abrahão, marido da cantora Perlla, preso por esquema bilionário? – Foto: Reprodução / Instagram

Entenda o caso de Patrick Abrahão

Mas, o que ele fez? Em resumo, o marido de Perlla fazia parte de um esquema de pirâmide financeira que atuava em diferentes países. Com isso, ele criou a própria criptomoeada (dinheiro digital) e acabou super valorizando-a falsamente.

Segundo informações publicadas pelo G1, Patrick foi preso hoje (19) ao ser acusado de fraudar mais de 1,3 milhão de pessoas em mais de 80 países. Essa quantidade de pessoas prejudicadas rendeu a ele uma fortuna de aproximadamente R$ 4,1 bilhões.

Investigação

A investigação começou em agosto do ano passado, quando dois suspeitos foram autuados em flagrante em Dourados (MS). Os investigados se deslocavam à fronteira do Paraguai com escolta armada e esmeraldas avaliadas em US$ 100 mil.

Os suspeitos faziam utilização massiva das redes sociais, além da estrutura e apoio de entidade religiosa pertencente a um deles para captar recursos. Eles ofereciam, através de uma empresa supostamente legalizada na Estônia, pacotes de investimentos e aportes financeiros desde US$ 15 a US$ 100 mil, com promessa de ganhos que poderiam chegar a 20% ao mês e mais de 300% ao ano.

Ainda segundo a polícia, nenhuma empresa do grupo existia e eles não tinham qualquer autorização para a captação e gestão dos recursos levantados.

“Para movimentação do dinheiro, foram utilizadas as contas bancária dos investigados, empresas de fachada, parentes, além de terceiros ligados ao grupo, que, inclusive, contou com a auxílio de uma entidade religiosa que, sozinha, movimentou mais de R$ 15 milhões, sendo também utilizada para captar investidores, buscando a ocultação e lavagem de dinheiro dos recursos”.

Os investigados irão responder, na medida de suas responsabilidades, pela prática dos crimes de organização, crimes contra o sistema financeiro por operar sem autorização, evasão de divisas, lavagem de dinheiro, usurpação de bem mineral da União Federal, execução de pesquisa, lavra ou extração de recursos minerais sem a competente autorização, permissão, concessão ou licença, falsidade ideológica e estelionato por meio de fraude eletrônica.

As penas máximas somadas podem chegar a 41 anos de prisão, sem prejuízo do perdimento dos bens e de multas ambientais e tributárias a serem apuradas.

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