Renato Ray: O criador do GringaCast!

Conversamos com Renato Ray, influenciador e apresentador do podcast GringaCast, que vem ganhando cada vez mais destaque nos Estados Unidos. O programa se diferencia ao trazer entrevistas descontraídas com brasileiros famosos e de destaque que passam pela terra do Tio Sam. Confira nossa entrevista exclusiva com o apresentador!

Pra quem tem curiosidade, quem é Renato Ray? De forma resumida, conte um pouco da sua trajetória.

Sou um cara batalhador. “Estou pronto para tudo, a qualquer hora. Vamos que vai dar certo!” Imigramos para os EUA quando eu ainda era criança, então, desde muito cedo, aprendi a lidar com o fato de ser diferente da grande maioria. Filho de mãe batalhadora e solteira, aprendi a economizar e administrar o pouco que tínhamos ainda na infância. Minha mãe sempre foi uma referência na administração do nosso dinheiro.Comecei a trabalhar como contratado em um Dunkin’ Donuts aos 14 anos, e ali já ouvia de todos os meus superiores que eu tinha talento para administrar e gerenciar. No meu aniversário de 18 anos, fui promovido a gerente geral de uma das maiores lojas da rede e alcancei uma estabilidade financeira bacana, que me deu asas para arriscar no empreendedorismo.Meu lado artístico sempre caminhou junto com tudo o que eu fazia. Durante a adolescência e juventude, fui muito ativo em grupos de teatro da minha igreja e escola. Foi nesse ambiente que comecei a ter contato com artistas do meio gospel e a organizar eventos gospel locais na minha cidade. Daí surgiu a ideia do meu primeiro empreendimento sério: uma produtora de eventos nos Estados Unidos, por meio da qual trouxemos vários artistas nacionais renomados para turnês no país.Me destaquei no meio e, ao longo dos anos, fiz amizades e laços muito fortes no cenário artístico. Isso me permitiu conhecer e acompanhar diversos famosos no dia a dia durante essas turnês.

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Como surgiu a ideia do GringaCast?

Eu havia acabado de empresariar uma artista que precisava desenvolver sua linguagem corporal. Como eu tinha acesso a vários artistas e celebridades, o GringaCast surgiu dessa necessidade dela se soltar mais na comunicação e do meu fácil acesso a essas personalidades. Após o primeiro episódio, essa artista decidiu que não queria seguir em frente com o programa. Mas eu, completamente apaixonado pelo projeto, que havia sido montado com tanto carinho, entendi que precisava ressignificá-lo, dar a minha cara a ele e seguir em frente como apresentador solo. Foi a melhor decisão que tomei até aqui.

Em pouco tempo, o podcast alcançou um espaço e uma visibilidade surpreendentes. Por que você acha que tem dado tão certo?

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O programa tem uma vibe muito legal. É bem planejado, conta com um time relativamente grande por trás e recebe um investimento significativo de tempo e ideias.Acho que os meios de comunicação foram essenciais e abraçaram o programa com muito carinho. Sou muito grato a todos os jornalistas que divulgam notas sobre o GringaCast constantemente. Acredito que isso aconteceu porque escolhemos convidados muito queridos no meio midiático.Não focamos em fofocas e polêmicas. Faço perguntas simples, como se estivesse conversando com amigos. Acho que isso gerou identificação com o público, que já tem tantos programas roteirizados e sensacionalistas para assistir. Nós não temos um script, e talvez esse seja um diferencial.

Quem ainda falta sentar à mesa do GringaCast?

Nossa, já vieram tantas pessoas de quem sou fã de carteirinha! Mas ainda falta muita gente. O GringaCast ainda é um bebê.Já pensou entrevistar uma rainha atemporal como Alcione? Ou um ícone da atualidade como Anitta ou Ludmilla? Um mestre da comunicação como Serginho Groisman ou um astro do esporte brasileiro como Zico?E por que não um debate político? Ou uma estrela internacional como Jimmy Fallon? Ainda há muitas pessoas incríveis para trazer ao programa.

A marca GringaCast é muito forte. Você pretende levar o projeto para outros países? Pensa em gravar no Brasil?

Sim! Sonho com edições do GringaCast em Cancún, Ibiza, na Ásia… Uma temporada gospel em Jerusalém, já pensou?E, claro, pensamos no Brasil, mas tem que ser algo muito especial. Quem sabe uma temporada em um festival, no carnaval, em um canal aberto… Ou, sei lá, Fernando de Noronha?

Você sempre termina o programa pedindo uma mensagem para o seu convidado. Agora chegou a sua vez. Qual seria a sua mensagem?

Sonhe alto, sonhe muito, sonhe todos os dias. Mas não deixe de trabalhar duro para que esses sonhos se realizem. Viver o sonho é ainda melhor do que apenas sonhar!Não fique parado esperando algo acontecer. Crie caminhos para que as coisas se concretizem. Se ninguém for com você, vá sozinho! Se você acredita, isso já é suficiente para fazer história.Não se compare aos grandes. Eles enfrentaram seus próprios desafios para chegar lá, mas use-os como inspiração. Se eles conseguiram, você também pode conseguir.

Faça o bem durante a sua caminhada. Sempre há alguém que precisa mais do que você e que pode ser abençoado pelo seu gesto. Construa relacionamentos duradouros. Gratidão tem que gerar ação: valorize quem está ao seu lado.Pare sempre que for necessário, recalcule sua rota se preciso, mas faça isso com rapidez. A vida é curta, e você não tem uma eternidade para alcançar seus sonhos.Seja íntegro, honesto e sincero.

Mais vale um “eu não sei, mas aprendo” do que um “eu sei, mas não faço”.Ore constantemente. Eu acredito que a fé move montanhas.E, por fim: sorria! Mesmo que o seu sorriso seja triste, porque mais triste do que um sorriso triste é a tristeza de não saber sorrir.

Crédito Paulo Edu