Na última quarta-feira (24), um passo importante foi dado em direção à valorização da cultura periférica em São Paulo. Rodrigo Oliveira, presidente da GR6 — uma das maiores produtoras de funk do país — se reuniu com o secretário municipal de Cultura, José Antônio “Totó” Parente, para discutir a inclusão ativa das quebradas na programação cultural da cidade, com foco especial na Virada Cultural 2025.
O encontro, realizado na sede da Secretaria da Cultura, marcou o início de uma articulação que promete colocar o funk e outras expressões artísticas periféricas no centro das decisões culturais do município. A proposta vai além de convites pontuais: busca transformar espaços públicos em palcos permanentes de expressão popular.
“A cultura da periferia não pode ser convidada, ela tem que estar no centro das decisões,” destacou Rodrigo Oliveira. “Estamos falando de protagonismo, de escuta ativa e de dar visibilidade ao que já pulsa nas comunidades.”
O secretário Totó Parente endossou a proposta e reforçou o compromisso da gestão municipal com uma política cultural mais inclusiva. “A Virada Cultural deve ser o retrato da cidade inteira — não apenas de um fragmento dela. Projetos como o da GR6 são fundamentais para manter essa pluralidade viva e pulsante.”
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A parceria visa fortalecer a presença de artistas independentes, coletivos culturais e agentes da periferia nos grandes eventos da cidade e em ações descentralizadas ao longo do ano. A GR6, que já revelou inúmeros talentos do funk e de outras vertentes urbanas, deve atuar como ponte entre os territórios e as políticas públicas culturais.
Mais encontros estão previstos para os próximos meses, com o objetivo de construir ações concretas que consolidem a cultura como ferramenta de transformação social, identidade e pertencimento.
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Com esse movimento, a cidade de São Paulo caminha para uma Virada Cultural mais democrática, plural e representativa — com o batidão das quebradas marcando presença no coração da metrópole.
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