A consagrada atriz Maitê Proença, aos seus 65 anos de idade, revisitou eventos traumáticos de sua vida durante uma entrevista emocionante concedida à Record TV no último domingo, dia 1º. Durante a conversa, ela abordou a tragédia que envolveu o assassinato de sua mãe, Margot Proença, e também compartilhou detalhes de um relacionamento abusivo que enfrentou na juventude.

Quando Maitê tinha apenas 12 anos, sua mãe, Margot, foi vítima de um ato violento perpetrado pelo próprio pai da atriz, Augusto Carlos, em um trágico episódio motivado por ciúmes. Naquela época, Augusto foi absolvido do crime ao alegar legítima defesa da honra. Entretanto, anos mais tarde, Augusto tomou a dolorosa decisão de tirar sua própria vida.

Após a terrível tragédia que abalou sua família, Maitê Proença encontrou refúgio junto a um casal norte-americano.

"Quando minha mãe nos deixou, fui acolhida em um internato luterano no estado de Minnesota, nos Estados Unidos. Eles nos receberam em nosso momento de maior tristeza", compartilhou Maitê durante a entrevista, visivelmente emocionada, no programa Domingo Espetacular.

Depois de alcançar o estrelato no Brasil, Maitê teve a oportunidade de retornar a Minnesota para expressar sua imensa gratidão ao casal que a acolheu.

"Naquela época, eu não tinha mais um pai, uma mãe, um lar para chamar de meu, nem um lugar para onde ir; estava completamente desamparada. Aquelas pessoas, movidas por um amor genuíno, nos receberam, a mim e a meu irmão, proporcionando-nos aquilo de que mais precisávamos naquele momento: uma família. Pude expressar minha profunda gratidão a eles, e isso se tornou um momento de lágrimas e emoção intensa", relembrou a artista.

Maitê também revisitou um relacionamento abusivo que enfrentou no passado, fazendo uma conexão angustiante com a experiência dolorosa vivida por sua mãe. "Naquela época, a pessoa que era meu namorado estava profundamente perturbada, cometendo atos terríveis, chegando ao ponto de tentar nos colocar em um carro durante uma tempestade de granizo, com minha filha pequena a bordo. Eu estava aterrorizada, com medo de que ele pudesse tirar minha vida. Foi nesse momento que percebi: 'Meu Deus, estou revivendo a tragédia da minha mãe'."