Isa Colli lança “Alice” e promove ação social com doação de livros infantis nas comunidades do Rio

Recém-lançado, o romance “Alice: amor, perda e renascimento”, da escritora Isa Colli, chega ao público como uma obra urgente e necessária. Em meio ao impacto das recentes megaoperações policiais nos complexos da Penha e do Alemão, ações que resultaram em mais de 120 mortes, o livro surge como um grito literário em defesa da vida, da memória e da resistência das comunidades cariocas.

Com sensibilidade e força narrativa, Isa Colli transforma sua vivência em projetos sociais na Região Metropolitana do Rio em literatura que pulsa verdade. A autora carrega, em cada página, a realidade que presenciou: abandono, racismo, corrupção, violência estrutural e a ausência crônica do Estado. Esses elementos, tão presentes no cotidiano das periferias, se entrelaçam na construção de uma história que denuncia e emociona.

No centro da trama está Alice, uma jovem negra da Comunidade do Sapo, que enfrenta diariamente a luta pela sobrevivência enquanto protege os irmãos. Embora ficcional, Alice representa milhares de jovens brasileiros que crescem cercados por vulnerabilidade, escolhas difíceis e sonhos que resistem apesar de tudo.

“A narrativa de Alice não é sobre resignação. É sobre resistência. É sobre existir quando tudo ao redor tenta negar sua existência”, afirma a autora.

Além do impacto literário, Isa Colli também reforça seu compromisso social. Durante o mês de novembro, a escritora, que atua pela Editora Coller Book, está realizando doações de livros infantis para comunidades do Rio de Janeiro diretamente afetadas pela violência recente. A iniciativa busca incentivar a leitura entre crianças e adolescentes, oferecendo acesso à cultura, ao conhecimento e a novas possibilidades.

Para Isa, a ação é parte de uma missão maior:

“A leitura salva vidas. Ela abre caminhos, amplia horizontes e mostra que existem outras alternativas além da violência e do medo.”

Com olhar crítico e afetuoso, “Alice: amor, perda e renascimento” amplia debates sobre desigualdade, representatividade e violência urbana, enquanto a autora atua na prática para transformar realidades. A obra, que já começa a gerar discussões importantes, reafirma o poder da literatura como ferramenta de resistência, acolhimento e esperança.

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