Jô Soares negou pedido de amigo antes de morrer: ‘Não deu tempo”

Jô Soares comandou o seu talk-show de sucesso por 28 anos, tanto no SBT quanto na Globo, e junto consigo, carregou um time de m[usicos talentosos, o Sexteto que sempre o acompanhou musicalmente e nas suas piadas. Um dos alvos preferidos do apresentador era Derico Sciott, o saxofonista, que esteve ao seu lado desde o começo de Jô Soares Onze e Meia, em 1988.

Jô e Derico eram conectados dentroe fora do programa, mesmo tendo opini~pes diferentes muitas vezes. Em certas ocasiões, até mesmo embates aconteciam. Durante uma entrevista ao podcast Ticaracaticast, em agosto de 2022, o saxofonista revelou algo de que Jô Soares não gostou nada. “Ao falar sobre César Camargo Mariano, ele disse que ele é um grande músico, mas que não deveria ter tanta relevância. Eu não aguentei e falei que a Elis Regina tinha uma carreira antes e depois do César. A importância dele é total. Ele ficou muito puto, eu poderia ter falado depois, mas bati de frente no ar e ele não tirou”, conta.

No mesmo agosto Jô Soares faleceu, entristecendo o público e também Derico. Mesmo com o fim do programa em 2016, ambos continuaram mantendo contato. Após a morte do apresentador, aos 84 anos, Derico abriu o jogo ao Bom Dia São Paulo sobre como foi a sua última conversa com o entrevistador. “Eu sempre tive um sonho na minha vida que era bater um papo [gravado] com ele, tipo o que a gente tá fazendo aqui”.

Em seguida, ele completou, revelando que esse sonho não foi realizado: “Eu tive momentos assim, mas queria um momento pra falar sobre tudo, passar a régua, como a gente faz com pai e mãe. Eu forçava a barra, ligava pra ele, falava ‘deixa eu ir aí, vamos conversar, deixa eu registrar um papo falando sobre coisas da vida’. Não deu tempo. Uma pena. Como a gente se divertiu, como era legal trabalhar aí [na Globo]. Fico feliz de ter tido a oportunidade”, declarou.

Para finalizar, Derico demonstrou todo o carinho que tinha por Jô: “Jô Soares é capaz de provocar ao mesmo tempo choro de tristeza, por sua partida, e de alegria, por tanta coisa boa que ele fez, que ele nos trouxe. Ele foi como um pai pra mim. Eu tive um pai maravilhoso, mas o Jô foi um pai diferente. Fez o que só ele poderia fazer como profissional e como tutor. Ele me ajudou de uma forma que não tenho capacidade de externar tudo que ele fez por mim”.

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