Liniker tornou-se a primeira artista transgênero a ganhar um Grammy Latino em novembro de 2022. Seu disco “Indigo Borboleta Anil” venceu a categoria “Melhor Álbum de Música Popular Brasileira”. Em entrevista à revista Glamour, Liniker disse que não esperava o prêmio.
“Estava concorrendo em três categorias e, após duas delas serem apresentadas, pensei que, por uma questão lógica, eu não seria a vencedora”, disse. A artista independente não acreditava ter chance ao lado de ícones da música como Marisa Monte, Ney Matogrosso e Caetano Veloso.
“Quando o Jão anunciou o nome do meu disco, só tive tempo de abaixar a cabeça enquanto todos da mesa gritavam ou começavam a chorar”, afirmou.
A cantora disse que tem medo de supervalorizar essa conquista e passar a ter os prêmios como norteadores da carreira. Segundo ela, o disco não foi feito para receber um Grammy, mas para a autocelebração de sua existência.
De Araraquara, no interior de São Paulo, Liniker iniciou sua carreira junto ao grupo Os Caramelows, em 2015. A canção “Zero” é uma das mais famosas da banda e até hoje lembrada como uma das maiores de Liniker. Em 2020, ela deixou o grupo para seguir carreira solo.
Ao receber o gramofone, Liniker lembrou de sua trajetória: “Desde que eu estourei com os Caramelows, não tive tempo de assimilar tudo o que aconteceu na minha vida. Um dia, eu estava passando fome e, no outro, dormindo em um hotel cinco estrelas”.
Além de Liniker, venceram nesta edição Ludmilla, Chitãozinho e Xororó, Alceu Valença, Erasmo Carlos, Marisa Monte, e o novíssimo Bala Desejo. Em premiações anteriores destacam-se os nomes de Marília Mendonça, Xuxa, Maria Rita,Gilberto Gil, Paralamas do Sucesso e Roberto Carlos.
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