MC Poze do Rodo lança música um dia após sair da prisão: “Não vão me parar”

O universo do funk carioca mais uma vez se vê em meio a controvérsias, dessa vez com o funkeiro Poze do Rodo no centro das atenções. O cantor está dando o que falar ao incorporar imagens de sua própria prisão no videoclipe de uma nova canção. A atitude, que mistura a realidade dramática de sua detenção com a linguagem artística, gerou discussões sobre os limites da expressão e a glamourização de atos criminosos.

Em um dos trechos que já circula nas redes sociais, Poze do Rodo narra o dia em que foi detido pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. A letra, carregada de um tom desafiador, diz: “Na sexta-feira, a polícia veio na minha porta me interrogar / Querendo saber quantos quilos de ouro eu tenho / Vai lá, vai lá / Na minha vida de graça, eu conquistei foi na raça / Aviso bem que filho da p*ta nenhum vai me intimidar”. A estrofe reflete a postura do artista diante das acusações e da investigação que o levou à prisão.

A Prisão e os Desdobramentos

Poze do Rodo foi detido na última quinta-feira, 29 de maio, em sua residência na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A prisão ocorreu no âmbito de uma investigação que aponta o envolvimento do artista com a facção criminosa Comando Vermelho (CV), além de acusações de apologia ao crime e ao tráfico de drogas.

De acordo com a Polícia Civil, o cantor se apresentava exclusivamente em áreas controladas pela facção, que, em contrapartida, fornecia segurança para ele e para os eventos com armamento pesado. A Justiça do Estado do Rio de Janeiro decretou a soltura de Poze do Rodo na segunda-feira, 2 de junho, após poucos dias de reclusão.

Na terça-feira, 3 de junho, o funkeiro deixou o presídio sob os gritos de manifestantes que o aguardavam na porta. No mesmo dia, sua esposa, a influenciadora Viviane Noronha, também se tornou alvo de uma operação policial, investigada por suspeita de lavagem de mais de R$ 250 milhões para o Comando Vermelho. A série de eventos intensifica o debate sobre a relação entre artistas do cenário do funk e grupos criminosos, e o papel da mídia e da arte na abordagem dessas complexas realidades.

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