Modelo acusa ex-BBB Antonio Rafaski de abuso sexual e implora por medida protetiva

A modelo Janaína Ana da Silva, de 28 anos, relatou no Instagram, nesta segunda (29), que sofreu um abuso sexual do ex-BBB Antonio Rafaski, de 30. A influenciadora contou que conheceu o ex-BBB através de uma ex-amiga, no dia 2 de dezembro de 2022.

No post, ela ainda marcou a Polícia Civil de Santa Catarina, o Ministério Público de Santa Catarina e a Polícia Civil de São Paulo para implorar por uma medida protetiva contra o ex-participante do BBB17.

"Não denunciei antes, pois precisei de tempo para entender o que havia acontecido com ajuda psicológica, e coragem. Pois não é fácil denunciar alguém", justificou ela.

Procurado nesta terça-feira (30), Antonio não retornou o contato da reportagem até o fechamento desta publicação. O espaço permanece aberto para o ex-BBB se manifestar.

Leia, abaixo, trechos do relato da modelo:

Janaína explicou que ficou com o ex-BBB naquele dia e, em seguida, ele a levou para o quarto. No cômodo, Antonio tentou tirar sua roupa. Ao perceber a situação, a modelo contou que afirmou que não queria ter relações sexuais com ele. Segundo ela, a partir desse momento, ele mudou as expressões, e começou a tentar tirar a roupa com força.

"Ele estava tão fora de controle ao ponto de rasgar a minha calcinha pra que eu tirasse. Super grosso e estúpido. Com medo, eu o chamava de louco e pedia para ele parar, querendo me levantar da cama. Ele dava risada, me pedia desculpas, falava para eu relaxar e que eu nunca iria conhecer alguém como ele", contou.

"Ainda na cama, ele tenta me penetrar, mas eu me neguei e ele enfiou dois dedos super forte na minha vagina, com a intenção de machucar, e machucou", disse ela em outro momento do relato.

Segundo Janaína, depois do episódio, o ex-BBB continuou mandando mensagens para ela. E sua ex-amiga também seguiu intermediando a situação. Ao ver que a modelo estava disposta a denunciá-lo, Antonio Rafaski passou a ameaçá-la.

"Preciso de uma medida protetiva! Já fiz uma denúncia penal no Ministério Público de São Paulo. E também outra denúncia na delegacia da minha cidade natal. Não obtive nenhuma resposta. Tenho medo de estar no Brasil. Entrei para as estatísticas, e nada aconteceu. Deram baixa na minha denúncia, não deram procedência. No Brasil, quem tem dinheiro sempre leva vantagem nesses casos", relatou.

[ALERTA: este texto aborda assuntos como estupro, violência doméstica e violência contra a mulher, podendo ser gatilho para algumas pessoas. Caso você se identifique ou conheça alguém que esteja passando por esse problema, denuncie! DISQUE 180]

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