Musa da Mangueira desde o carnaval de 2019, Patrícia Souza chega a mais um desfile da Estação Primeira honrando o compromisso e a responsabilidade de ser a primeira musa trans da tradicional agremiação carioca.
Aos 28 anos, a loira, natural de São Cristóvão, próximo à quadra da escola de samba, mora em Londres, mas está no Rio de Janeiro desde o final do ano passado, dedicando-se integralmente aos preparativos para o desfile da Mangueira.
Este ano, Patrícia resolveu dar ainda mais brilho à sua passagem pela Marquês de Sapucaí. A sambista – que já desfilava na agremiação antes mesmo de sua transição, em alas da comunidade – trouxe da Austrália uma considerável quantidade de pedrarias para compor sua fantasia.
“Estive na Austrália recentemente e fiquei encantada com as opalas. Resolvi me dar esse presente e refinar um pouco mais minha fantasia, já que estamos diante de um enredo tão representativo, que exalta mulheres”, disse ela.
Preparação
Além de intensificar os treinos na academia – três horas diárias – Patrícia corre na Quinta da Boa Vista, está praticando Pilates e não dispensa sessões de drenagem linfática.
A musa, contudo, pretende surpreender com seu samba no pé. Para aprimorar o gingado, ela está fazendo aulas com Thay Barbosa, que também é musa da escola.
“Agora, nesta reta final, a ordem é não parar e estou me doando ao máximo. A Thay é reconhecida internacionalmente, é maravilhosa e está me passando muitas dicas”, destacou.
Neste carnaval, a Mangueira levará pra Sapucaí o enredo “As Áfricas que a Bahia canta”, desenvolvido pela dupla de carnavalescos Annik Salmon e Guilherme Estevão.
Fotos: J.M. Arruda
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