A jornalista Rachel Sheherazade refletiu sobre que o SBT “é uma emissora eminentemente de entretenimento” e, por esse motivo, o jornalismo do canal “é fraco, é pouco, é pequeno”, ao mesmo tempo em que “o entretenimento é gigantesco”.
“Queria muito fazer essa transição [do jornalismo para o entretenimento], mas eu não encontrava quem acreditasse nessa transição porque sempre me viam como a Rachel da bancada, da política, da opinião e eu queria que vislumbrassem em mim que existem outros talentos a serem explorados, desenvolvidos. Então, assim, eu tenho uma cota de jornalista, você pertence a essa cota, não ao do entretenimento, e eu queria muito fazer essa comunicação”, disse ela ao em entrevista ao Flow Podcast se pretende voltar ao jornalismo tradicional.
Durante sua passagem na emissora de Silvio Santos, entre 2011 e 2020, ela disse que aceitou “todos os convites” feitos pelo canal para participar de programas de entretenimento – mesmo nunca tendo tido a oportunidade de investir em uma atração do gênero.
“Eu participei de tudo: Raul Gil, A Praça é Nossa, fiz ponta em novela, que eu me realizei, porque sou uma atriz frustrada… Passei por tudo do entretenimento no SBT e todas as vezes que eu participava de um programa desses, a gente era vice-campeão. Então, assim, era inusitado ver o outro lado de uma jornalista, e isso me dava a ideia de que as pessoas queriam me ver em outros lugares, em outros palcos, mas a emissora não queria apostar, sempre apostou na Raquel âncora de TV porque dava certo, time que está ganhando não se mexe e eu fiquei por ali”, disse.
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