Uma das mais icônicas representantes brasileiras da luta contra homofobia, a rainha da bateria da escola de samba Colorado do Brás em São Paulo e rainha trans da Real Mocidade em Santos, Camila Prins, participou, pela primeira vez, da “Geneva Pride”,em Genebra, que reuniu, na tarde de ontem (sábado), a comunidade LGBTQIA+ para promover igualdade e inclusão.
Há mais de 20 anos leva a arte do samba e do carnaval por toda Europa e, ontem (sábado), participou da marcha ao lado do grupo Curuja Colorida Samba Show e levantou a galera ao som da batucada com muito samba. “Representei o Carnaval do meu Brasil e fortaleci a luta contra homofobia. Eu sempre vou lutar por isso através da arte e do samba”, conta Camila, que aos 12 anos iniciou seu processo de compreensão sobre seu corpo e sexualidade.
Este ano, a festividade fez cinco reivindicações principais para pessoas LGBTQIA+: fim da discriminação, melhor política de saúde, reconhecimento da diversidade sobre o estado civil, política migratória e por uma política internacional para uma Suíça mais consciente. “Foi mais um dia histórico na minha trajetória! Que a minha trajetória possa ser exemplo para muitas meninas que estão iniciando a transexualização”, diz a artista.
Seja no Anhembi, na cidade litorânea de Santos, ambas no Brasil ou em Lausanne, na Suíça, Camila Prins, com sua experiência e presença marcante, empolgou a galera com muito samba no pé. A experiente rainha sabe fazer essa conexão com o público e esbanjar alegria. Nesses três anos em que desfila a frente das baterias, a rainha exerceu com maestria sua missão de empolgar o público da arquibancada e expectadores.
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