Após ter a prisão preventiva revogada pelo desembargador Eduardo Guillard nesta terça-feira (24/9), Gusttavo Lima se manifestou por meio de sua assessoria jurídica. Em nota oficial, o cantor declarou que "tudo foi feito de forma legal, por meio de transações bancárias".
"A defesa de Gusttavo Lima recebeu com serenidade e sensação de justiça a decisão proferida hoje à tarde pelo Desembargador do TJPE Dr. Eduardo Guilliod Maranhão, que concedeu o habeas corpus", afirmou a equipe jurídica.
Os advogados acrescentaram: "A decisão da juíza de origem baseou-se em suposições que contrariam tudo que já foi apresentado nos autos, inclusive indo contra a posição do Ministério Público. A relação de Gusttavo Lima com as empresas investigadas limitava-se ao uso de imagem e à venda de uma aeronave".
A equipe jurídica reforçou que não houve qualquer infração à lei. "Todas as transações foram feitas legalmente, com registros bancários, declarações aos órgãos competentes e devidamente registradas na ANAC. Os contratos incluíam várias cláusulas de compliance e foram assinados muito antes de se ter conhecimento de qualquer investigação em andamento", alegaram.
Por fim, destacaram que Gusttavo Lima "sempre manteve uma vida íntegra e uma carreira dedicada à música e aos fãs". "Medidas judiciais serão adotadas para reparar os danos à imagem do artista", concluiu a defesa.
Prisão Preventiva Revogada
Na terça-feira (24/9), a Justiça de Pernambuco revogou a prisão preventiva de Gusttavo Lima por meio de um habeas corpus em caráter liminar. O cantor é acusado de envolvimento em lavagem de dinheiro relacionada a jogos de azar na Operação Integration, a mesma que levou à prisão de Deolane Bezerra.
Lima viajou para Miami, nos Estados Unidos, na madrugada de segunda-feira (23/9), antes da emissão do mandado de prisão. Além da revogação da prisão, o sertanejo teve suas contas desbloqueadas, e as medidas de retenção de passaporte, porte e posse de arma também foram suspensas.
A decisão foi proferida pelo desembargador Eduardo Guillard, que também autorizou a soltura de Deolane Bezerra, sua mãe, Solange Bezerra, e outros investigados na mesma operação.
Embora tenha obtido liberdade, Gusttavo Lima continua sendo investigado, e o inquérito seguirá seu curso legal.
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