O que começa como admiração pode rapidamente se transformar em uma obsessão perigosa. No episódio mais recente do videocast "Acessíveis", apresentado por Titi Müller e MariMoon no Canal UOL, as duas compartilharam relatos pessoais sobre episódios traumáticos envolvendo stalkers — admiradores que ultrapassam todos os limites do bom senso.
Stalker é o termo utilizado para definir quem persegue outra pessoa de forma insistente, obsessiva e, muitas vezes, ameaçadora. Esse tipo de perseguição pode ocorrer tanto no ambiente virtual quanto presencial, afetando principalmente figuras públicas. Nos casos mais graves, o comportamento pode evoluir para violência física ou psicológica, exigindo medidas legais e proteção pessoal.
Durante o bate-papo, Titi Müller revelou ter enfrentado uma situação delicada quando trabalhava na MTV. Um homem passou a enviar cartas e buquês de flores diariamente para a apresentadora em seu local de trabalho. Além disso, ele se referia a Titi como sua "esposa" nas redes sociais, mesmo depois de ter sido bloqueado por ela.
“Ele escrevia: ‘Titi Müller, minha esposa fiel’, e falava muito sobre fidelidade. Eu estava namorando na época e fiquei preocupada que, de repente, ele me visse beijando meu namorado ali na saída da MTV, ficasse enciumado e, sei lá… me desse um tiro, alguma coisa assim”, contou Titi.
MariMoon também relatou episódios semelhantes. A apresentadora disse que um homem com comportamento instável passou a esperá-la na entrada do estacionamento onde guardava o carro, além de surgir na porta da emissora e em outros locais que ela frequentava, sempre com flores.
A situação ganhou contornos ainda mais graves quando ele tentou beijá-la à força, na frente de várias pessoas.
“Eu tive que andar com segurança uns meses lá na MTV por causa disso. Eles tinham que me acompanhar até o carro”, revelou MariMoon.
Desde 2021, o stalking é considerado crime no Brasil, com a aprovação da Lei 14.132/2021, que acrescentou o artigo 147-A ao Código Penal. A legislação prevê punição para quem persegue alguém de forma reiterada, ameaçando sua integridade física ou psicológica.
O episódio do videocast reacendeu o debate sobre a importância de denunciar e buscar proteção legal nesses casos, especialmente para figuras públicas que, muitas vezes, são alvos mais vulneráveis desse tipo de comportamento.
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