O dermatologista Thales Bretas, de 37 anos, usou suas redes sociais nesta terça-feira (15) para relatar que foi vítima de um golpe após uma corrida de táxi no Rio de Janeiro. Em um vídeo publicado no Instagram, o viúvo de Paulo Gustavo explicou que caiu no chamado “golpe da maquininha” e aproveitou o espaço para alertar seus seguidores.
“Tô fazendo esse vídeo hoje pra alertar vocês de uma picaretagem nova — não tão nova — que tá rolando por aí, que eu caí semana passada. O golpe da maquininha do cartão”, iniciou.
Segundo o médico, ele estava com pressa para chegar a um restaurante e optou por pegar um táxi diretamente na rua. Durante o trajeto, o motorista alegou que o carro estava superaquecendo e pediu que os passageiros descessem rapidamente, abrindo até o capô do veículo. “Tudo no teatro”, disse Thales, que percebeu a encenação apenas depois.
Valor abusivo e maquininha sem visor
Ao final da corrida, que teria custado cerca de R$ 15, o motorista apresentou uma maquininha de cartão sem visor, conectada a um celular. Thales inseriu o cartão físico e digitou sua senha. No entanto, pouco tempo depois, recebeu um SMS com um valor muito superior ao combinado.
“Provavelmente, ele me mostrou outro celular. A cobrança do cartão devia estar vinculada a outro aparelho. Eu, na hora, não maldei”, contou o dermatologista. “Logo vi o SMS dizendo o valor totalmente discrepante da transação. E o cara já tinha saído correndo.”
O médico registrou boletim de ocorrência e fez o alerta nas redes para que mais pessoas não caiam no mesmo tipo de fraude.
Dicas de segurança
No vídeo, Thales Bretas ressaltou a importância de conferir a identidade do motorista, verificar o valor na maquininha antes de inserir a senha e, sempre que possível, utilizar aplicativos de transporte, onde há rastreabilidade e verificação de dados.
“Quando te entregarem a maquininha, confira o valor, peça para conferir, não tenha vergonha, não tenha pressa. Cuidado ao digitar a senha e cuidado com os golpes”, recomendou.
Finalizando o desabafo, Thales lamentou o ocorrido, mas reforçou que sua intenção é conscientizar o público:
“O meu papel aqui é alertar para ter menos vítimas a cada dia desses pilantras tentando se dar bem em cima da gente.”
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