Viih Tube, de 21 anos, tem visto sua vida amorosa como um dos assuntos mais comentados da internet há meses. A youtuber, que diz ter ficado com mais de 40 pessoas na Farofa da Gkay, não se importa com a repercussão de seus beijos e adota uma postura destemida quanto à exposição.
“Nem eu sei o que aconteceu comigo ali (risos). Mas são fases da vida, e estou na de fazer o que tiver vontade. Se eu não estiver passando por cima de ninguém, não estou nem aí. Se as pessoas me reconhecerem beijando em público, tá bom. Não devo nada para ninguém. Não sendo fake news, pode falar, tá tudo bem. Entrei numa fase em que estou muito desprendida, desapegada. A partir do momento que eu beijo alguém em público ou faço algo que sei que vão tirar foto, eu sei o risco que eu corro”, admite.
Na última terça-feira (22), Viih expôs algumas de suas decepções com Lipe Ribeiro, com quem viveu um affair a partir da Farofa. A ex-BBB, inclusive, chamou o influenciador de “nojento e pior cara que já conheci” após ele afirmar em entrevista que o romance acabou por crises de ciúmes dela. Para Viih, relacionamentos saudáveis só são possíveis com quem ela se sente segura.
“Sou uma pessoa muito intensa. Se eu gosto da pessoa, seja quem for, eu sou a melhor pessoa do mundo para ela, me entrego de vez e ajudo em tudo que eu puder. Mas se eu sinto que a pessoa me usa ou me causa algum tipo de ansiedade, já sei que não é gostar. As pessoas confundem frio na barriga com amor. Pra mim, o amor está em quem te faz sentir segura e ir dormir sem medo de que vai ficar com outra pessoa, com a certeza de que ela não vai te magoar ou te ignorar quando você espera uma mensagem. Sou muito clara, não gosto de joguinho”, diz.
Viih entende que não fez “jogo” com Lipe quando disse a famosa frase ‘Peguei oito, mas sou sua’. “Não menti. Peguei oito, mas gostava mais de ficar com ele. Não foi joguinho, foi verdade. Estaria jogando se eu falasse ‘peguei só você’”, acredita.
Depois do relacionamento com o influenciador, a ex-BBB contou ter passado o Carnaval acompanhada. No entanto, o affair não seguiu adiante. “Deu tudo errado. Começou a tirar minha paz. Agora, já nem falo mais com a pessoa. Estou solteira ainda e bem solteira”, garante ela, que prefere manter a identidade do rapaz em segredo.
Apesar dos atritos amorosos, Viih diz ter se tornado mais empática desde os cancelamentos que sofreu com a vida pública.
“Se em algum momento eu fui atingida por fake news, pode ter certeza de que se eu conhecia a pessoa, cheguei até a pessoa para perguntar se era verdade. Eu já fui alguém que não teve oportunidade de falar minha versão, e foi bom passar por isso para tirar algum aprendizado. A maioria das vezes em que fiquei para baixo ou aconteceu algo que eu não queria, me reestruturei e me reinventei. No meu primeiro cancelamento, criei minha websérie. Na minha rejeição pós-BBB, criei o livro Cancelada. Sempre soube sair de alguma forma em que priorizei a minha saúde e quem eu sou. Se acreditarmos em tudo que lemos sobre a gente, vamos acabar nos perdendo”, avalia.
“Eu acredito muito no perdão, é bom para todo mundo. Entendo que as pessoas na internet às vezes têm um dia difícil, pegam o celular e descontam a raiva. A última coisa que vão perdoar é um famoso que já está com a vida feita e dinheiro na conta, mas não é bem assim. A saúde mental vale muito mais do que qualquer milhão na conta”, compara.
Viih credita seu amadurecimento à terapia, e diz que uma das principais mudanças da análise é conseguir se manter solteira e gostar da própria companhia.
“Antes de eu terminar meu último relacionamento [de 3 anos, com Bruno Magri], tudo na minha vida girava em torno do que eu fazia para os outros. Eu nunca falava ‘não’. Ter terminado já foi uma atitude muito corajosa porque nunca consegui me afastar de alguém, desde novinha. Todos os outros namoros foram os meninos que terminaram, e no último foi um consenso porque não fazia mais sentido para os dois. Foi maduro, mas não foi fácil. Tive medo de como seria ficar sozinha, mas sabia que não poderia fingir e achar que aquilo era o que a gente merecia. Tive que colocar em prática a maturidade que eu aprendo na terapia. Foi louco porque sempre procurei minha felicidade no amor dos outros, e hoje eu me sinto completa sozinha. Antes eu me submetia a passar dos limites com as pessoas ou com algo que me fazia mal só porque eu não queria perder alguém”, afirma.
Com todo o aprendizado dos últimos meses, Viih não pretende namorar tão cedo e diz que quer dedicar seu tempo a trabalho e estudos.
“Se alguém entrar na minha vida vai ser porque me agrega muito e me traz uma paz que eu já tenho sozinha, mas soma. Tirando isso, eu mando pastar. Entrei neste ano num autoconhecimento, e o estopim foi o término do relacionamento. Cheguei à conclusão de que estou muito nova. Namorei a vida inteira, desde os 14 anos. Neste momento tenho tantas ideias de trabalho, peça, filme e quero estudar muito. Sei que não vai valer a pena ter alguém no momento se estou tão bem sozinha. Mesmo que venha um príncipe de cavalo branco, vou falar ‘Agora não é a hora. Depois a gente conversa’”, brinca.