Carol Raggi processa médico após cirurgia realizada sem consentimento, com resultado insatisfatório

O que era pra ser a realização de um sonho, se transformou em um pesadelo na vida de Carol Raggi. A empresária mineira, conhecida como “Rainha do Salto Alto” por conta da grife de sapatos que leva seu nome, deu entrada na 34ª Vara cível do Rio de Janeiro. Ela afirma que o médico Diego Emmanuell Ribeiro Reis acabou com seu sonho de ter o nariz do jeito que queria.

Ela foi apresentada ao médico por um amigo em comum, que é dentista, e ficou combinado de ser feita uma rinomodelação em troca de divulgação nas redes sociais. Segundo o médico, o procedimento seria simples, rápido e indolor.

“A autora, acreditando que realizaria um sonho de infância, aceitou passar pelo procedimento, fato esse que a deixou muito feliz e animada, pois uma cirurgia de rinoplastia não era uma opção, devido ao seu temor de passar pelo procedimento mais agressivo”, diz o processo.

O procedimento foi realizado num consultório alugado pelo médico – que é de Minas Gerais – em julho do ano passado, no refinado shopping Vogue Square, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

O que seria algo “simples”, se tornou uma cirurgia que durou cerca de 5 horas, apenas com anestesia local. Segundo Carol, o médico abriu seu nariz completamente, colocando uma tela no dorso e uma prótese na ponta do órgão respiratório.

A empresária contou que havia sido informada pelo profissional que ‘diminuiria bastante a cartilagem para diminuir o tamanho de seu nariz’, quando, na verdade, fez uma rinoplastia sem seu consentimento.

Vale ressaltar que, além da cirurgia ter sido feita em um consultório dentário, com pessoas transitando na sala, sob risco de infecções, não houve nenhum exame pré-operatório.

Por fim, o resultado final passou longe do esperado por Carol Raggi, cujo nariz apresentou deformidades.

Casada com Juninho Albuquerque, ex-jogador do Vasco, a empresária, dando um voto de confiança, voltou outras três vezes para reparar o erro, tendo resultados cada vez piores. Ao se dar conta que o médico não tinha especialidade em cirurgia plástica, ela se desesperou.

Procurado pelo site, o Dr. Sylvio Guerra, renomado advogado que representa Carol Raggi, explicou que há três ações contra o profissional: um processo cível na 34a Vara,, um criminal, por lesão corporall, na 16ª DP (Barra a Tijuca) e outro no Conselho Regional de Medicina (CRM).

“É evidente até para um leigo, que a autora passou por uma rinoplastia, com corte, remoção de cartilagem, pontos, etc.. Tal cirurgia demandaria diversos cuidados, exames pré-operatórios, anestesia geral, internação hospitalar e jamais, poderia ser realizada em consultório dentário”, enfatiza o advogado.

Carol Raggi pede indenização por danos morais e danos estéticos.

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