O apresentador de televisão Gui Artístico em visita oficial em comemoração ao aniversário de Ivete Sangalo encontrou outro artista na terra de Juazeiro da Bahia.
Willian Fernando da Silva, seu nome artístico em homenagem a sua avó ,Benedita Soares, é Willian Fernando Soares, nasceu no dia 17 de julho de 1992, na cidade de Diadema-SP e trazido por seus avós maternos com 5 anos de idade para Juazeiro da Bahia, onde seu avó Antônio Porfirio viajava a vapor nas antigas embarcações de Pirapora Minas Gerais a Juazeiro.
Em Juazeiro se construiu como cidadão da terra baiana, estudou em escolas públicas no bairro Piranga, onde residia até 2 anos atrás, se formou em Letras habilitado em Língua Portuguesa e Língua Inglesa, mas antes disso , na sua adolescência, seu avô já dizia que ele se tornaria um professor, devido ficar o tempo todo lendo, escrevendo histórias, porém o menino não sabia o que as palavras proféticas do seu avô realmente se cumpriram, pois era o seu avô que levava e buscava na escola.
Na fase da adolescência já se envolvia com a arte em seu bairro, nas quadrilhas de Sila do bairro Piranga, que dançou várias vezes e logo mais estava , o menino Will sendo uma dos que ensaiavam os outros adolescentes criando coreografias para as mais diversas apresentações, se aproximando da musicalidade de Luiz Gonzaga, um dos favoritos para se ouvir com seus avós.
Começou ofertando aulas no Programa Mais Educação na Escola Educandário João XXIII, mas antes disso, já se ousava a ir a Escola Nosso Senhor dos Aflitos com apenas 18 anos, ofertar oficinas gratuitas para as crianças do bairro. Vivenciou o teatro com Devilles Sena na Cia 1º Ato, que além de atuar aprendeu a fazer sonoplastia dos espetáculos, mas sempre carregava consigo suas histórias escritas, sonhava em ser autor de novelas, minisséries, queria ver seus contos sendo interpretados por atores da cidade.
Logo depois, no engajamento com a arte cidadã e tendo a certeza de que a cultura empodera intelectualmente, fortalece o conhecimento de leitura de mundo, foi chamado para o Programa Mais Educação do Estado da Bahia, no Colégio Estadual Juthay Magalhães a convite da Professora Marinez , sendo parceiro da professora Sheyla Costa, que foi sua professora na mesma instituição.
E para além do programa mais educação e além da sua sala de aula, em que seu estágio ofertando aulas de Língua Portuguesa e Artes, se encantou com o ato de educar, e decidiu promover espontaneamente a promoção da leitura do nosso semiárido, da nossa caatinga, no turno aposto, finais de semanas, feriados, resolveu fortalecer a cultura de identidade, formando mais de 150 estudantes como os contadores de histórias, que começaram a fazer parte da Trupe Novo Ato, potencializando as linguagens artísticas a favor da narrativas orais e na mediação de leitura para os jovens atravessou os muros das escolas para incentivar a outras crianças e adolescentes, visitando as escolas conheceu grandes parceiros, uma delas é a professora, parceria Isabel Cristina, na ocasião era a gestora da Escola Municipal Maria Franca Pires e instituições sociais nos mais diferentes bairros, como o Lar Feliz da grandiosa Ressu, que sempre acolheu os contadores de histórias na fundação, entre outros eventos da cidade, uma das pessoas importantes nesse processo da trajetória é o Flavio Henrique Fonseca que no ano de 2013, o chamou juntamente com os estudantes para integrar um projeto na época “Conta Uma Histórias pra mim”, na caminhada com a arte narrativas vieram outros convites que desbravou até mesmo nas cidades circunvizinhas a exemplo de Uauá, Casa Nova, Sento Sé, Sobradinho, e a vizinha Petrolina, para conhecer mais sobre as lendas, mitos e histórias da cidade de Juazeiro da Ba, que tem como estratégia de incentivar a leitura para a transformação sociocultural de jovens e adolescentes das periferias, entendendo que as histórias tem o poder de humanização e conscientização da preservação do nosso Rio São Francisco, a narração oral reflete processos históricos de interdição e emancipação da palavra a partir do seu viés poético, estético, ético e político.
Ainda no Colégio Estadual Juthay Magalhães se torna o coordenador do Programa Mais Cultura Nas Escolas, fomentando ainda mais a identidade cultural no bairro Piranga e as questões éticos raciais, onde fica na instituição até o ano de 2015, saindo como vencedor da Etapa Regional da categoria dance, dos Projetos Estruturantes do Estado da Bahia, que o levou com os estudantes á cidade de Salvador com a coreografia Samba de Véio: O Antigo e o Moderno, no qual se descobriu um fazedor de danças.
A partir de 2015 começa ainda mais expandir seu conhecimento para outras escolas públicas e também particulares, sendo chamado para ser fazedor de danças em gincanas, festivais, jurado de quadrilhas juninas, fomentando a arte, a educação e cultura por onde passa, e despertando nos jovens o desejo de sonhar com um futuro melhor.
Em parceria com o IRPPA – Instituto Regional da Pequena Agropecuária, em nome de Jucy Carvalho, que além dos estudantes contadores de histórias, conhecerem mais sobre o semiárido, visitando e participando de seminários em que se discutem a educação contextualizada, o professor e historiador contemporâneo ministrou oficinas pelo território nas cidades onde se fortalece o trabalho das cirandeiras e cirandeiros que cuidam e zelam das crianças e adolescentes, compreendendo o direitos e deveres do ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente.
O Professor Willian Fernando, na prática de criação dos espetáculos narrativos para propagar a arte de contar histórias, avançou e decidiu cursa a pós-graduação na arte de contar histórias pela Faculdade de Brasília pelos Amigos das Histórias, que teve seu artigo aprovado com o titulo “ Identificação e identidade territorial para a formação do leitor através da contação de historias na cidade de Juazeiro da Bahia”. E Atualmente está cursando uma nova pós graduação de Narração Artística: Caminhos para contar histórias em contexto urbano pela Instituição A Casa Tombada, convivendo com contadores de histórias nacionais e internacionais.
Em 2017, Se desafia a formar novos contadores no ensino médio, onde a teoria que contar histórias é só para criança, não existe mais, no CODEFAS, continua a formação, e começando a compreender que as narrativas encantam a todos, a arte de contar histórias é inclusiva é terapêutica! Na mesma Instituição é convidado pelo professor, gestor e parceiro Charles Jean, a ser coordenador do FACDEFAS, Festival De Arte, Cultura e Esportes da escola, onde se aperfeiçoa na liderança de um projeto tão grandioso da escola, e que em 2018 nasce um novo projeto, o Balé Jovem CODEFAS, grupo com formação de pares, casais que dançam juntamente com a Banda FANDEFAS no tradicional desfile de 7 de Setembro, que nos 30 anos do colégio fez a técnica Troca de Roupa rápida, se tornando um dos desfiles mais comentados de todos os tempos. A dança é, e sendo uma experiência corporal, possibilitará aos alunos novas formas de expressão e comunicação, levando-os à descoberta da sua linguagem corporal. A criação do grupo tem como objetivo refletir sobre importância da dança como instrumento de socialização, para formação de cidadãos críticos, participativos e responsáveis.
Em 2021 seu primeiro projeto escrito através do Edital Usinas Culturais da Lei Aldir Blanc é aprovado , a proposta “Espetáculo de dança RITMICA BOSSA NOVA” em três atos ,está disponível no YouTube, os contadores de histórias dançando os principais clássicos do cantor e compositor João Gilberto. O Espetáculo foi reproduzido e está nos canais da Bossa Nova do Rio de Janeiro e Japão.
Em 2022 recebe o título de novo patrono da ABCH – Academia Brasileira de Contadores de Histórias, A instituição promoveu a seleção de 10 (dez) pessoas de comprovado conhecimento e experiência na área de “Contação de História”, exigida pelo o Edital. As vagas de Patrono da ABCH foram distribuídas de modo a contemplar, sendo dois escolhidos das cincos regiões geográficas do Brasil. Da região Nordeste, um dos contemplados para fazer parte do seleto grupo de Patrono, foi o cidadão juazeirense, Willian Fernando Soares.
No mês de março de 2022, na semana do dia mundial da água, se lançou como escritor de literatura infantojuvenil com a obra literária “A TURMA DO CONTADOR DE HISTÓRIAS” E a Passagem do Juazeiro volume 1 .
O patrono Willian Fernando Soares marca sua trajetória de 10 anos propagando a arte de contar histórias e tem tudo para conquistar novos públicos com sua primeira obra infantojuvenil.
Contando e encantando com a formação dos contadores de histórias de Juazeiro da Bahia, levando lendas, contos, as narrativas das histórias da cidade para todo Vale do São Francisco e Brasil.
“Os personagens é a contação de história viva, é a mitologia viva, criar dos diálogos nas habilidades dos gêneros textuais do cotidiano para formação de novos leitores. É a história que conta sua própria história, que para que a contação de histórias aconteça é só ter alguém disposto para contar e alguém disposto para ouvir. Willian Fernando Soares
Recebe o título homenagem de Moção de Aplausos: 00063 pelos BELÍSSIMOS SERVIÇOS PRESTADOS À CIDADE DE JUAZEIRO NA BAHIA no dia 31 de Maio de 2022
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