Iza e Djonga fazem protesto antirracista durante apresentação no The Town

Invocando a ancestralidade preta, Iza foi a primeira atração do Palco Skyline neste domingo, 10, ultimo dia da 1.ª edição do The Town. Mostrou, como de costume, sua mistura de pop, R&B e funk.

A cantora começou o show com Nunca Mais, faixa de abertura de seu mais recente álbum, Afrodhit, seguida de Que Se Vá, música possivelmente baseada na relação com seu ex-marido, o empresário Sérgio Santos. A separação, como tem se tornado praxe no mundo pop, foi ruidosa e rendeu boas músicas.

Acompanhada por quatro backing-vocais, Iza potencializou Gueto, single de 2021, antes de chamar MC Carol ao palco para cantarem Meu Namorado é Mó Otário.

Inspiração em Beyoncé

Feliz e segura, Iza abandou o centro do palco e passeou pelas laterais dele, chegando mais perto do público., após a primeira troca de roupa. Beyoncé, claramente, continua sendo uma inspiração. E isso é bom.

Com Talismã, um de seus principais hits, levantou o público. Exclamou um palavrão e, em seguida, chamou o rapper Djonga com quem cantou Sintoniza.

"Fogo nos racistas", apareceu no telão, após Djonga fazer seu manifesto.

Em roteiro bem amarrado, emendou Fé. "Fé para enfrentar esses filhos da...", diz a letra. Iza parecia saber muito bem o que queria e o que fazia no palco. Dona de si.

Na parte final, Iza emendou os hits. Dessa forma fez a festa no palco Skyline começar ainda com o dia claro, ao contrário do que ocorreu no sábado, onde o público só parecia mesmo querer saber da banda Foo Fighters.

É verdade que, nas últimas músicas, parte do público já se movimentava para ir ao Palco The One, onde Pabllo Vittar se apresentaria.

Nada que tirou o brilho da apresentação. Nem mesmo a interrupção do som por alguns segundos na música Sem Filtro, bola fora do festival que Iza segurou bem no palco.

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