Entre as pessoas mais carismáticas e gente boa dos últimos tempos, na TV, está Rafael Portugal. Desde que o humorista agitou o “BBB” com o CATTBBB, atualmente comandado por Dani Calabresa ele se popularizou mais ainda. Contudo, no domingo, 28 de maio ao apresentar o quadro “Super Rafa”, no “Domingão Com Huck”, ele dividiu opiniões.
No primeiro momento, Portugal deixou a turma de casa e quem estava na plateia do programa, um pouco cansado. Isso porque ele fez várias entradas, prometendo que uma seria ais impactante que a outra. E nenhuma delas foi.
Zebrinha que integrava a bancada de jurados da “Dança dos Famosos”, era a imagem do “o que está acontecendo aqui?” e os internautas não perdoaram.
Vários memes com a expressão do bailarino povoaram o Twiter: “Neste momento, Zebrinha representando o Brasil”; “Resumo da apresentação do Rafael Portugal em um só rosto”; “Obrigado, Zebrinha, por expressar nosso sentimento diante dessa vergonha alheia”, disseram alguns tuiteiros de plantão.
Luciano Huck, apresentador do programa dominical destacou que a proposta do quadro seria mostrar a coragem de Rafael Portugal. Ele, então, de macacão especial, foi puxado por um carro, em uma estrada.
Logo internautas fizeram uma referência ao caso do menino João Hélio e da auxiliar de serviços gerais Cláudia Ferreira, ambos mortos ao serem arrastados em vias públicas, no Rio de Janeiro.
Em fevereiro de 2007, Rosa Fernandes parou em um sinal de trânsito da rua João Vicente, no bairro de Oswaldo Cruz, na Zona Norte. Ao lado dela, a filha Aline, de 13 anos. No banco de trás, estava João Hélio.
Abordada por assaltantes armados, Rosa e Aline conseguiram abandonar o carro. Mas, ao tentar tirar o cinto de segurança do filho, Rosa foi surpreendida pela frieza dos bandidos que arrancaram o carro com João Hélio pendurado. O menino foi arrastado por sete km em um trajeto que durou quase 10 minutos.
Os cinco bandidos, entre eles, um menor de 16 anos, foram condenados a penas que variaram de 39 a 45 anos de reclusão. O menor envolvido recebeu pena de medida sócio educativa, tendo que cumprir três anos em regime fechado e dois anos em semiaberto.
Em março de 2014, a auxiliar de serviços gerais Claudia da Silva Ferreira foi baleada com dois tiros enquanto ia comprar pão para a família no Morro da Congonha, em Madureira, um bairro da Zona Norte.
Seu corpo foi jogado no porta-malas de uma viatura da PM, a porta abriu, e a mulher de 38 anos ficou pendurada pela roupa no para-choque. Ela foi arrastada por 300 metros.
Até hoje nenhum dos policiais militares acusados do homicídio e da remoção do cadáver de Claudia Silva Ferreira foi julgado ou punido pela corporação. Dois dos PMs que integravam a patrulha se aposentaram depois do homicídio. Os outros quatro agentes seguem trabalhando nas ruas da Região Metropolitana do Rio.
Na época, três policiais chegaram a ser presos, mas foram soltos dias depois. Dois deles tinham, no histórico, registros de homicídios decorrentes de intervenção policial, segundo a Polícia Civil. Mas apenas em março de 2019, cinco anos após o crime, foi realizada a primeira audiência do caso.
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