Carioca de Madureira, berço do samba e da alma musical do subúrbio, Chris Gar carrega na voz e nas composições as marcas de uma jornada intensa, que já soma 33 anos de carreira, com reconhecimentos e premiações, tanto em grupo, quanto solos. Desde os primeiros acordes na banda Dnaztya, ainda em 1992, passando pelos anos de barzinhos, pelos palcos da banda Bleffe – da qual foi um dos fundadores, em 1997 –, até chegar à sua trajetória solo, Chris trilha um caminho movido à sensibilidade, resistência e paixão pela música.
Radicado em Além Paraíba desde 2006, onde chegou para divulgar o primeiro disco da banda Bleffe e encontrou muito mais do que esperava – inclusive o amor –, Chris viu sua música “Visão do Amor” surpreender ao ganhar destaque nas rádios locais. A faixa, longa e fora dos moldes comerciais, tornou-se símbolo de sua autenticidade e abriu portas para outras conquistas.
Depois do EP “Hoje”, que marcou sua estreia solo com cinco faixas autorais e o clipe da música “Em vão”, Chris Gar inicia agora um novo capítulo da sua história: o álbum “Sorte”. Com sete faixas inéditas, o trabalho foi aprovado pela Lei Paulo Gustavo e traz, mais uma vez, a marca do sentimento, da coletividade e da entrega. “A expectativa é a melhor possível. Eu estou bem feliz com o resultado desse disco. Foi uma coisa que, assim… No primeiro disco, a gente estava no olho do furacão da Covid 19. Duas, três, quatro mil pessoas morrendo por dia e todos muito tensos. Íamos para o estúdio fazer as gravações, a produção e tal empolgados, muito a fim de fazer. Mas, quando eu chegava em casa, me deparava com aquelas notícias… e aí já não dava. Sabe? Quando chegava no outro dia, sempre demorava para eu conseguir me reconectar com o que estava acontecendo ali, de forma mais efetiva”, conta o músico.
Já no próximo álbum, apesar de todas as dificuldades encontradas, foi diferente. O novo disco traz leveza, alegria, entrega e foco total. “Eu estava muito identificado com as canções, muito motivado a fazer uma coisa legal. A fazer uma coisa de verdade”, afirma ele.
Do novo projeto, “Sorte”, participam, além do próprio Chris, com duas autorias próprias e outras em parceria, os músicos Caio Mac – Bateria e Violões, Tikinho Balbino – Teclados e Vocais, Mario Oliveira – Guitarras e Kalango Bass – Baixo. Alguns destes tocando com diversos nomes de relevância pelo Brasil. A produção artística é do Ateliê Narrativo, a musical de Caio Mac, Tikinho Balbino e Chris Gar. As gravações foram feitas no estúdio Quarto dos Fundos e mixadas por Miojo Ferreira e Caio Mac no Studio House (GO). “Sorte” conta ainda com a concepção de capa de Agatha Teixeira. Entre os demais compositores estão Vall Ribeiro, Caio Mac, Tikinho Balbino e Ivson Gomes.
Mais do que um disco, “Sorte” é uma celebração da maturidade artística, dos encontros que transformam e da persistência que atravessa décadas. Com afeto, autenticidade e raízes profundas, Chris Gar nos convida a seguir — com ele — para onde a música quiser nos levar.
Os trabalhos do músico, tanto solos, quanto nas antigas bandas podem ser acompanhados pelo spotify e Youtube.
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