Escolhendo a prótese mamária ideal: Orientações e tendências na cirurgia plástica

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Dr. Wendell Uguetto esclarece as diferenças entre tipos de próteses e destaca a importância do diálogo entre médico e paciente para resultados harmoniosos

A busca pela harmonização corporal e pela elevação da autoestima tem levado muitas mulheres a considerarem a cirurgia de aumento mamário. No entanto, a escolha da prótese ideal envolve mais do que apenas preferências estéticas. Segundo o cirurgião plástico Dr. Wendell Uguetto, um dos mais renomados profissionais do país, essa decisão deve ser compartilhada entre médico e paciente, considerando não apenas os desejos individuais, mas também o biotipo e as características físicas da paciente.

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Atualmente, o mercado oferece dois tipos principais de próteses mamárias: as redondas e as anatômicas. As próteses redondas, que correspondem a cerca de 90% das implantações, são indicadas para pacientes que desejam um colo mais marcado e estão disponíveis em perfis variando de baixo a super alto, proporcionando uma maior personalização dos resultados. “Na escolha da prótese de mama, avaliamos o tamanho do tórax do paciente para selecionar a base adequada. O volume, como 300 ml, pode ter diferentes projeções: baixa, média ou alta, dependendo da base escolhida. Meu foco é criar uma harmonia corporal entre busto, cintura e quadril, evitando exageros que possam gerar uma aparência desproporcional,” explica Dr. Wendell.

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Por outro lado, as próteses anatômicas são projetadas para quem busca um aspecto mais natural, com variações de base e altura que se adaptam ao tórax da paciente, conferindo um resultado estético que se aproxima mais da anatomia natural dos seios. Esta escolha, porém, depende do objetivo final da paciente e da recomendação do cirurgião, que deve sempre buscar um resultado que se alinhe ao estilo de vida e às expectativas estéticas.

Outro ponto crucial na escolha da prótese é o seu tamanho. “Muitas vezes, o paciente já chega ao consultório com uma ideia, mas é importante ajustar essa expectativa às características físicas e ao estilo de vida,” ressalta o Dr. Wendell, que integra o corpo clínico do hospital Albert Einstein. No Brasil, uma prótese de 400 ml já é considerada grande, enquanto nos Estados Unidos, é vista como pequena. “A tendência atual é de mamas menores, com muitas mulheres buscando retirar ou reduzir o tamanho dos implantes para um corpo mais esbelto. No entanto, as modas mudam, e é possível que em alguns anos as mamas grandes voltem a ser tendência,” observa o especialista.

Além do tamanho, a posição da prótese também influencia diretamente no resultado final. “O volume da prótese influencia na sua projeção e aparência. Implantes maiores tendem a ser mais aparentes e podem deixar o colo mais marcado. A posição da prótese, se por cima ou por baixo do músculo, também é decidida conforme a quantidade de tecido mamário do paciente, buscando sempre um resultado natural,” conclui Dr. Wendell.

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Para garantir que o resultado seja satisfatório e dentro das expectativas da paciente, o diálogo entre ela e o cirurgião é fundamental. A escolha da prótese ideal é um processo que deve levar em conta uma análise cuidadosa de vários fatores, sempre com o objetivo de alcançar a harmonia corporal e a satisfação pessoal.

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