O empresário provou que está antenado nas inovações e promete estar preparado para a novidade durante as próximas edições do festival Neste ano, o Rock in Rio completa 40 anos de história no Rio de Janeiro. O fundador do festival, Roberto Medina, apostou em um “sonho impossível” e mudou o entretenimento no Brasil com o evento. Durante os preparativos para a edição histórica, o empresário revelou à Quem quais são os seus planos para o futuro.
Medina fez uma previsão para as edições futuras e mostrou que está atento às novidades. “Daqui a dois anos, você já vai chegar na Área Vip de carro voador. Então fui na Embraer [empresa responsável pela criação da veículo] conversar sobre carro voador e já estou trabalhando em uma área com estacionamento para carros voadores. Então montei uma maquete gigante mostrando toda essa engenharia maluca que estou fazendo”, contou.
Leia Também Sidney, Flora, Gui e Gilsão estão na roça em A Fazenda
Apesar do flerte com a aposentadoria, ele não pretende sair de cena tão cedo. “Eu não consigo parar. Um dia quero me aposentar e ir para a fazenda, mas no outro invento uma coisa dessas”, brincou o empresário.
O criador do festival deu algumas dicas sobre o que o público pode esperar neste ano. “A gente está com o mundo dividido, as pessoas estão vivendo em bolhas com medo do que está acontecendo, o Brasil tensionado, as pessoas não estão conversando. Mas a música tem a capacidade incrível de unir os diferentes. Acho que falta conversa entre o brasileiro”, opinou.
“Nesse Rock in Rio que vai acontecer, vou dar um recado expressivo sobre isso. Vou fazer um movimento sobre esse negócio do mundo moderno. A música te dá espaço porque ela toca a alma. Então, vou ter um dia do RIR que vai ser essa conversa, vai ser uma coisa forte. É um serviço que tem que ser prestado”, acrescentou Roberto Medina.
40 anos de história
O criador do festival resgatou suas memórias da primeira edição, em 1994. “Eu nunca tive nenhuma dúvida do que eu queria fazer. Eu sofria por receber não. O símbolo maior do ‘não’ foi com os artistas. Eu tinha o patrocínio, tinha a televisão, tinha tudo. Mas nenhum artista deu bola para mim, zero. Não era ‘vou pensar’, era ‘não'”, lembrou.
“A gente tem que voltar no tempo, quando o Brasil não tinha nada (…) Como que vem um brasileirinho falar que vai fazer o maior projeto do mundo? E era o maior do mundo, eu sabia disso. O que é maluco é que a lógica seria eu sair de 30 mil pessoas para 100 mil, mas eu saí para 1 milhão e meio. As pessoas aos poucos foram aceitando mais, mas foi difícil”, contou o empresário.
Neste ano, o Rock in Rio apresentará um musical de 40 minutos para contar a história de como surgiu o evento. A peça Sonhos, Lama e Rock and Roll tem produção musical de Zé Ricardo e concepção de Claudio Botelho e Charles Möeller.
O diretor do musical comentou sobre a genialidade da criação de Medina, em 1994. “Parece que tudo foi simples, que tudo foi fácil, que o dinheiro veio na porta, que o Rock in Rio é simplíssimo. Nunca foi simples. Não é simples hoje, mas na época era um sonho impossível, mesmo. Essa figura desse cavaleiro errante que ninguém acreditava é o que a personagem da Bel [Kutner] fala: na hora o descrédito vem, mas a história vai reconhecer esses precursores”, lembrou Charles Möeller.
O Rock in Rio acontece nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro, no Parque Olímpico, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Até o momento, estão confirmados Katy Perry, Ivete Sangalo, Imagine Dragons, Ed Sheeran, Shawn Mendes, Travis Scott, Ludmilla, Lulu Santos, Joss Stone, Jão, Gloria Groove, Iza, Ne-Yo e Charlie Puth. Novos nomes deverão ser anunciados em breve.