Formado em Administração e Marketing, Design e Estilismo, atualmente Ricardo possui 130 funcionários, os quais costuma dizer que são todos de sua família.
O empresário faz questão de chegar às 5h da manhã a empresa e percorre todos os setores cumprimentando seus funcionários de um por um, onde no local impera um clima de admiração e respeito.
Ricardo faz questão de acompanhar todos os processos, assim como tudo o que ocorre em todos os setores de sua empresa, e conhece a cada um de seus funcionários que possui em seus diversos setores.
Apesar de muitas vezes o papel da identidade ser subestimado na vida das pessoas, para Ricardo Campos, uma personalidade autêntica foi a principal base para a impressão de DNA de sucesso que a marca Polo Go carrega.
Em sua infância Ricardo conta que chegou a passar fome. “Meu pai era sapateiro e em tempos de crise passamos em casa por muito tempo tendo apenas o arroz puro para comer, e ainda houve momentos em que faltou o alimento à mesa, porém a família sempre se manteve unida”, relata o empresário.
Com um espírito empreendedor herdado do pai, o mineiro decidiu dar seguimento à tradição de sapataria da família, desenhando e produzindo calçados, onde a qualidade chamou atenção do mercado que abriu os braços para a então marca Polo Go.
Foi quando Ricardo presenciou a pequena produção de calçados do pai falir, sendo vítima de um calote financeiro sofrido e que abalou toda sua estrutura. A lição tirada desse duro golpe foi que o mercado é implacável e para prosperar, além de qualidade e honestidade, seus negócios deveriam funcionar como um relógio, onde nada poderia estar irregular ou pendente. Precaução e profissionalização entravam na cabeça de Ricardo como sendo a lei da sobrevivência no mundo dos negócios.
Perguntado sobre o que lhe motivava a trabalhar cedo todos os dias ao invés de ficar na cama assistindo televisão, o empresário não pensa duas vezes antes de responder: “Objetivos! Eu trabalhei a minha vida toda, desde a infância quando vendia pirulitos. Um dos primeiros objetivos é até engraçado de se recordar, eu queria experimentar aquela tal de Coca-Cola, o refrigerante que todos falavam e que estava na televisão, nas revistas, e em todos os lugares, e aquilo parecia o máximo naquela época (conta ao risos ao recordar). Quando juntei algum dinheiro da venda dos pirulitos, trabalhando de sol a sol, fui sair com uma menina e junto da galerinha, e eu tinha as moedas contadas para comprar uma Coca-Cola e uma coxinha. Quando cheguei lá a Coca-Cola tinha aumentado de preço, então falei para a moça que não precisa me dar a coxinha… Me dá somente a Coca-Cola… Hoje são outros tempos, porém me lembro da história e dou risada pela simplicidade daquela situação pela qual passei e que me marcou muito. Porém foi um objetivo alcançado e depois deste vieram outros objetivos, e assim eu fui indo para o próximo”, lembra emocionado o Mineirinho.
Hoje em dia Ricardo tem a ambição de ver a Polo Go crescer cada vez mais. “É um orgulho ver nossos produtos sendo comprados e usados no dia-a-dia das pessoas. Quando viajo e encontro pessoas utilizando nossos produtos em cantos tão distintos eu percebo como nosso crescimento tem se feito presente – Todo dia a marca conquista novos consumidores, isso me inspira a trabalhar ainda mais, sempre empenhado no desenvolvimento de nossos produtos”, conclui.
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