Adriane Galisteu, de 51 anos, precisou ser submetida a uma cirurgia de emergência na última quinta-feira (9) após ser diagnosticada com pielonefrite, uma infecção bacteriana que acomete os rins. O procedimento foi necessário para a remoção de um cálculo renal localizado na uretra.
A apresentadora começou a sentir os primeiros sintomas durante uma viagem à Europa, apresentando febre e mal-estar. Assim que retornou ao Brasil, procurou atendimento médico imediato, sendo diagnosticada e encaminhada para a cirurgia.
Apesar da intervenção bem-sucedida, Adriane Galisteu encara um desafio comum entre pacientes que já tiveram pedras nos rins: o risco de recorrência. Segundo o urologista Dr. Octávio Campos, a reincidência pode estar ligada a diversos fatores. “Alterações metabólicas, predisposições genéticas ou características anatômicas que favorecem a estase urinária podem continuar presentes mesmo após o tratamento inicial”, explica o especialista.
A baixa ingestão de líquidos é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de cálculos renais. Para evitar novos episódios, medidas preventivas são fundamentais, incluindo uma alimentação balanceada e hidratação adequada.
“Manter uma ingestão diária de aproximadamente três litros de água é essencial, embora essa quantidade possa variar de acordo com as necessidades individuais”, orienta o médico. Além disso, ele destaca que a redução do consumo de sal pode contribuir para a prevenção de novos cálculos.
Alimentos ricos em citrato, como frutas cítricas, também desempenham um papel importante na prevenção da formação de cristais na urina. No entanto, para pacientes já diagnosticados, o acompanhamento médico contínuo é indispensável. “Monitorar e ajustar o tratamento conforme necessário é crucial para evitar complicações futuras”, enfatiza Campos.
Por fim, o especialista ressalta a importância de um manejo adequado dos fatores predisponentes e da adoção de hábitos saudáveis para preservar a saúde dos rins e do trato urinário. “A prevenção é essencial para reduzir as chances de recorrência e garantir o bem-estar do paciente”, conclui.
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