O presidente Lula (PT) deu entrevista para a Record, nesta quinta-feira (13), pela primeira vez desde a sua posse. A conversa, que contou com revelações inéditas, é apontada como um momento de “bandeira branca” entre as partes.
Até o começo do ano, a emissora do bispo Edir Macedo teve uma ligação forte com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e chegou a tecer críticas ferrenhas ao petista e também ao Partido dos Trabalhadores, que até entrou com ação contra a empresa.
Na entrevista de 30 minutos, o presidente chegou a tecer críticas ao antigo mandatário, que contava com o apoio irrestrito da Record.
Segundo o político, Bolsonaro “incitava o povo a atacar a Suprema Corte” e as instituições deixaram de ser respeitadas por ele.
Lula ainda destacou que, com o seu governo, “há um certo ar de tranquilidade e volta da esperança” no país. “A gente não faz fake news desrespeitando governador, prefeito, Suprema Corte“, garantiu.
Lula dá exclusiva para a Record sobre ministras
Nos últimos dias, um dos assuntos que tem sido destaque é uma possível reforma ministerial para acomodar mais políticos de partidos do Centrão. Há rumores, porém, que os ministérios afetados seriam os comandados por mulheres.
“Não estou tirando mulheres demais”, ressaltou o político, que disse que, tirando Daniela Carneiro, ministra do Turismo, a saída de outras ministras é apenas “especulação”.
Ele fez referência às informações de bastidores sobre novas trocas na Esplanada, como a saída de Ana Moser (Esporte) e Esther Dweck (Inovação e Gestão).
Esse conteúdo não pode ser exibido em seu navegador.
