Após anos de estrada e experiências que moldaram sua identidade musical, a banda Fuze celebra uma trajetória de conquistas, aprendizados e constante transformação. Em entrevista exclusiva, os integrantes Pedro, Diogo, Felipe e Gui compartilham os momentos mais marcantes da carreira e as maiores lições que aprenderam ao longo do tempo.
Desde o início, a Fuze se destacou não apenas pela sua energia contagiante no palco, mas também pela determinação em superar desafios e evoluir. Um dos momentos mais emblemáticos para a banda foi a oportunidade de se apresentar e vencer o festival João Rock, ao lado de artistas que sempre foram inspirações para eles.“Foi muito marcante pra gente vencer o concurso e tocar no João Rock ao lado de tantos artistas e bandas referência pra gente. Também foi especial demais tocar no circo voador três vezes, estava lotado e as pessoas estavam cantando nossas músicas. Teve outros marcos, como ter ido pra Rondônia, do outro lado do Brasil e ver pessoas pedindo nossos singles, nossas duas idas para o Sul, ida pra Bahia, São Paulo e festival de BH”, contam.
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Além dos momentos nos palcos, a banda enfrentou desafios significativos, como o primeiro “não” oficial ao bater na porta da Som Livre, em 2018. Por outro lado, outras “primeiras vezes”, serviram como aprendizados e crescimento, como o lançamento do primeiro álbum, “Ninguém Mais Compra Disco”, que representou a conexão com profissionais do mercado e o início da construção de sua identidade. Momentos como a participação da primeira música “Corrente” na novela “Sétimo Guardião”, a composição de “Quem me Dera” e “Seja Leve”, primeiros singles escritos em um projeto com outros compositores. “Olhamos para trás e vemos nossos primeiros trabalhos quase como nos ver adolescentes, no início da puberdade, ainda meio tortos e se desenvolvendo, com a mente crua. Hoje, é impressionante o quanto mudamos e amadurecemos musicalmente, nem se compara”, afirmam.
Durante os anos, a Fuze revela ter entendido que ser artista vai além da música. É preciso compreender o mercado, o jogo e como inserir sua identidade nesse contexto. E essa compreensão só foi adquirida com experiência, erros e acertos, além da orientação de pessoas que acreditaram no trabalho deles. “Todo artista é mutável, evolui. É uma eterna transformação, mas hoje conseguimos nos reconhecer, perceber nossa identidade e aplicar isso no trabalho. Fazemos com amor e felicidade, acreditando no que somos. É o que há de mais precioso no artista, poder se expressar sendo ele mesmo e naquele momento. Ser artista é ser empreendedor, é negócio, é mercado, é conexão e networking, e sempre é a sua própria arte”, declaram.