Cauã Reymond falou de sua carreira no “Altas Horas”, na madrugada desta sábado (5). Ao relembrar sua trajetória, ele falou da experiência morando fora do Brasil e o que a levou a virar ator, quando ainda morava em Nova York.
“Eu era atleta, lutava jiu-jitsu, e os donos de uma marca de material esportivo que me patrocinava decidiram fazer uma campanha com os atletas. Eu passei e me chamaram para ser modelo. Fui super sortudo, fiquei três anos nessa carreira e trabalhei com Mario Testino, Bruce Weber, Karl Lagerfeld. Morei 6 meses em Milão, 6 em Paris e 2 anos em Nova York”, recorda.
Nos EUA, no entanto, Cauã decidiu mudar de rumo. “Quando cheguei lá, já não estava feliz e meu pai sugeriu que eu virasse ator. Minha mãe, que é astróloga, também falava que eu devia ser ator. Eu tinha tomado um pé de uma namorada, estava com a autoestima bem baixa, e decidi procurar um curso de atuação. Consegui uma bolsa de estudos em troca de alguns trabalhos para a diretora da instituição”.
De volta ao Brasil após o atentado de 11 de setembro de 2001, ele passou no teste para “Malhação”, onde viveu Maumau, e decidiu ficar de vez por aqui. Caso não fosse ator, Cauã teria virado psicólogo, mas trancou a matrícula na faculdade. “Fiz só 3 meses de psicologia. Escolhi esse curso porque estava meio perdido, fazia terapia desde os 14 anos e meu pai é psicólogo”.