Cientista e Biólogo Victor Leão traz uma nova abordagem terapêutica

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O sentido do olfato é o sentido mais ancestral do ser humano e que está intimamente relacionado à diversas respostas e entendimentos do ambiente ao nosso redor, desde impressões subliminares e inconscientes até memórias, lembranças de traumas vividos no passado. “O olfato é um sentido poderoso e tem um papel fundamental na aromaterapia, através dele os compostos químicos dos óleos essenciais são detectados e processados ​​pelo cérebro, produzindo efeitos terapêuticos, fisiológicos e emocionais”, explica Leão.

Victor Leão é um cientista, biólogo e especialista em aromaterapia clínica, que desenvolveu anos de estudo às substâncias presentes em plantas medicinais aromáticas e seus efeitos na saúde e bem-estar humano. Ele aponta que o sentido do olfato é frequentemente subestimado pela medicina e que a nossa sociedade moderna, em grande parte, tem se tornado anósmica, ou seja: menos sensível aos cheiros e aromas naturais. “Só lembramos que temos nariz quando passamos na frente de um restaurante ou perfumaria ou quando passamos por um mau cheiro ou temos rinite”, diz o especialista.

Victor Leão - Crédito da Foto: Acervo Pessoal
Victor Leão – Crédito da Foto: Acervo Pessoal

A medicina e a biologia evolutiva têm conhecimento de que o cérebro humano tem sua origem embrionária na mesma raiz do da origem olfato. Segundo Victor Leão, é crucial para uma evolução que os animais possam identificar, através do olfato, o que é seguro ou não para comer, já que comer algo perigoso ou venenoso pode levar à morte e impedir a propagação da espécie. Ele explica que a identificação de cheiros seguros ou familiares é fundamental para a sobrevivência e evolução. De acordo com Leão, quanto mais aromas lembram e identificam, maiores são as chances de acerto do que é seguro ou perigoso. “Identificar o que é seguro ou familiar é imprescindível para a evolução”, continuou o especialista.

Segundo ele, não é coincidência que o primeiro par de nervos que emerge do nosso cérebro seja o bulbo olfativo. Uma curiosidade sobre essa região do sistema nervoso central é que ela é a única parte nervosa totalmente exposta ao ambiente, estando coberta apenas por uma finíssima camada de muco. “É suficiente uma molécula única de aroma ou odor para estimular os neurônios localizados no topo do nariz e enviar informações ao cérebro. Curiosamente, o sentido do olfato é o único dos cinco sentidos que não possui uma região de processamento específico antes de ser interpretado pelo cérebro. As informações dos aromas são enviadas para o sistema límbico, onde são processadas e guardadas nossas lembranças, memórias, traumas e ressignificações de traumas. Isso explica por que um aroma familiar é capaz de evocar informações e memórias do ambiente, da música, das pessoas e detalhes da ocasião”, afirma Leão.

Victor Leão – Crédito da Foto: Acervo Pessoal

A origem conceitual da Aromaterapia remonta à França, onde o químico Renné Maurice Gatefossé cunhou seu nome. Embora tenha se popularizado em todo o mundo por seus efeitos sobre a psique, a parte mais poderosa da Aromaterapia, segundo Victor, não se limita a cheiros e memórias. Embora muitas pessoas associem a Aromaterapia somente ao aroma agradável dos óleos essenciais, sua eficácia vai muito além disso, segundo o cientista. “As plantas desenvolveram a capacidade de produzir substâncias aromáticas como uma forma de se comunicar com o meio ambiente. Essa estratégia evolutiva permite que as plantas se protejam de predadores, evitem ambientes infectados e atraiam insetos polinizadores para garantir a proteção da espécie. Além disso, algumas plantas resistentes são capazes de combater doenças causadas por fungos, bactérias, protozoários e até vírus. Essa habilidade evolutiva das plantas surgiu tardiamente na evolução botânica. As plantas também usam essas substâncias aromáticas como defesa contra patógenos e pragas. Através da produção desses compostos voláteis, as plantas podem repelir insetos e outros animais que podem causar danos, bem como evitar a proteção de doenças e complicações. Em outras palavras, a aromaterapia não é apenas uma terapia complementar, mas sim uma prática que explora a complexa interação entre as plantas e o meio ambiente, oferecendo benefícios para o corpo e a mente”, afirma Victor Leão.

O biólogo Victor Leão contextualiza. “Dentro desse contexto que reside a força da aromaterapia profissional e clínica, conhecidas comercialmente como óleos essenciais. Nós emprestamos essas substâncias vegetais, capazes de gerar respostas fisiológicas em nosso corpo e adotamos elas como princípios ativos capazes de proporcionar esses benefícios terapêuticos desde redução de inflamações pontuais e crônicas até mesmo a matar patógenos resistentes a antibióticos. Para mim a aromaterapia estava sendo muito subutilizada no Brasil porque os especialistas na área só falavam de efeitos emocionais, que são bastante subjetivos e questionados pela ciência, porém eu entendia de forma diferente”, compartilha o cientista.

Victor Leão - Crédito da Foto: Acervo Pessoal
Victor Leão – Crédito da Foto: Acervo Pessoal

Victor Leão ficou profundamente fascinado por todo o conhecimento de botânica e aromaterapia que, como biólogo, iniciou sua carreira estudando de forma autodidata, milhares de artigos científicos realizados por universidades renomadas em todo o mundo. Seu interesse pela área o levou a aprender sobre os efeitos fisiológicos, histológicos, anatômicos e contra patógenos que os aromas são capazes de proporcionar. Com base nesse conhecimento, ele criou um método inovador que capacita qualquer pessoa, mesmo que leiga no assunto, a se tornar um aromaterapeuta profissional e clínico baseado cientificamente. “Notei que, entre todas as abordagens da aromaterapia, nenhuma delas realmente explicava como ela funcionava. Simplificando, há apenas três elementos essenciais para a prática: uma pessoa, um óleo essencial e uma circunstância que, apesar de quase 100 anos de história da aromaterapia, ninguém conseguiu explicar o conceito de forma tão clara, objetiva e replicável”, afirma o Especialista

A simplicidade e a profundidade científica do conceito foram cruciais para o sucesso do Método Gota Consciência, também conhecido como MGC. A escola de aromaterapia, criada por Victor Leão, ganhou rapidamente um grande número de seguidores e atualmente é a maior do país, com mais de 10.000 alunas em 36 países, carinhosamente apelidadas de atobás. “O conhecimento das bases fundamentais da aromaterapia, adquirido por meio do MGC, possibilita que os especialistas em aromaterapia formados por esse método apliquem o conhecimento em outras áreas, como psicologia, nutrição, veterinária e até medicina, além de nichos específicos de estudo de mercado e prática clínica, como autismo, TDAH e sono, tornando o MGC uma plataforma ampla para o entendimento e aplicação dos aromas”, afirma Victor.

Victor Leão - Crédito da Foto: Acervo Pessoal
Victor Leão – Crédito da Foto: Acervo Pessoal

Sobre o Método Gota Consciência, engloba um total de 225 horas curriculares e dispõe da maior biblioteca de aromaterapia clínica do mundo, bem como a participação na maior comunidade de aromaterapeutas profissionais, com centenas de profissionais de diversas áreas da saúde. As alunas têm acesso a ferramentas exclusivas, como uma calculadora de formulações, sinergias e diluições, tornando-se, assim, a formação mais completa do mercado brasileiro. “Elevar o padrão da aromaterapia no Brasil é minha missão. Há 12 anos atrás, eu mesmo procurei uma formação assim e não a encontrei, então agora tenho orgulho em poder oferecê-la ao mercado brasileiro, é a realização de um sonho para mim”, conclui o Especialista Victor Leão.

Para conhecer mais sobre o Método Gota Consciência, siga @gotaconsciencia

Por Priscilla Gravuni

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