Na noite do dia 10 de abril, o Dida Bar e Restaurante, um dos maiores ícones da culinária afro-brasileira no Rio de Janeiro, vive um marco histórico: a casa será oficialmente reconhecida como Patrimônio Cultural Gastronômico e Imaterial da cidade. A honraria, concedida pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, é fruto de uma iniciativa da deputada estadual Veronica Lima (PT), e será celebrada em cerimônia aberta ao público, no próprio restaurante, a partir das 18h.
Mais que uma homenagem, o título consagra uma década de resistência, sabor e ancestralidade. Fundado em 2015, o Dida Bar e Restaurante fincou raízes na Praça da Bandeira como um espaço de encontro, cultura e memória. “Sempre acreditei que cozinhar é também um ato de contar histórias e manter vivas as nossas raízes”, afirma emocionada a fundadora, Dida. “Esse reconhecimento reforça tudo o que construímos até aqui, com amor, luta e orgulho da nossa origem.”
A celebração será embalada pelo Samba da Dida, reunindo amigos, frequentadores, familiares e nomes importantes da cultura carioca, em uma noite de festa que celebra não só os dez anos do restaurante, mas também o legado da culinária afro na construção da identidade carioca.
Ao longo dos anos, a casa se tornou referência não apenas pela excelência de seu cardápio, com pratos como moqueca afro-brasileira, feijão nigeriano, acarajé, bobó de camarão e delícias da Angola, África do Sul e Quênia, mas também por seu compromisso com a valorização das tradições de matriz africana. Cada detalhe, da decoração aos sabores, é um convite à viagem pelos territórios da memória e da afetividade.
Mais do que um restaurante, o Dida é também palco de expressões culturais. A casa abriga eventos como o Jantar Africano, que aproxima o público das diversas culturas do continente africano, além de oferecer uma programação musical que passa pelo samba, jazz e sons afro-brasileiros — tornando-se um ponto de resistência e celebração em plena zona norte do Rio.
Dida Bar e Restaurante não apenas celebra sua história, como reafirma seu papel como símbolo vivo da cultura afro-carioca — um espaço onde o afeto se serve em travessas, e onde cada prato é um elo entre o presente e as raízes que nos sustentam.
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