Professor do Instituto Federal de Alagoas, filósofo e doutor em Ciências da Religião, ele coordena um programa de pós-graduação pioneiro entre os Institutos Federais no Brasil, publica obras de impacto e leva o conhecimento para além da academia, com linguagem acessível e compromisso social
Hugo Brandão não acredita em conhecimento que se fecha sobre si mesmo. Para ele, o saber precisa circular, atravessar fronteiras e alcançar pessoas que, muitas vezes, foram historicamente excluídas da produção intelectual. É com essa convicção que tem construído uma trajetória que une excelência acadêmica, profundidade teórica e compromisso com a realidade social brasileira.
Nascido em Canapi, no sertão de Alagoas, e criado em Maceió, ele foi o primeiro doutor da família. Formou-se em Filosofia pela Universidade Federal de Alagoas e, posteriormente, concluiu mestrado e doutorado em Ciências da Religião pela Universidade Católica de Pernambuco. Sua pesquisa de doutorado investigou os impactos da filosofia de Nietzsche na formação das subjetividades pós-modernas, unindo filosofia e psicanálise, analisou com autores como Bauman, bem como, Freud, Lacan e Lebrun. Trata-se de uma abordagem complexa e interdisciplinar, mas sempre voltada para a compreensão do humano em seu tempo.
Hoje, Brandão é professor efetivo de filosofia do Instituto Federal de Alagoas (IFAL) e coordena o primeiro Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião em um Instituto Federal em todo o país. Um marco na história da educação pública brasileira. Sua atuação rompe paradigmas: leva as humanidades, sobretudo, os estudos das religiões, para dentro de uma instituição voltada, em grande parte, à formação técnica, mostrando que pensar criticamente também é um ato formativo essencial.
Mas o trabalho de Brandão vai além da sala de aula. Ele é autor de diversos livros que tratam de temas como religião, educação, subjetividade e política, sempre com uma escrita clara, comprometida com a transformação social. Entre suas publicações estão Deus está Morto?!, Problematizando o Ensino Híbrido e Manual de Filosofia Política. Sua produção circula tanto em ambientes acadêmicos, com artigos em periódicos Qualis A1 e coletâneas com doutores de várias regiões do país, quanto em espaços populares, o que reforça sua missão de democratizar o acesso ao pensamento.

Esse posicionamento o tornou uma das principais vozes em debates nacionais sobre religião, cultura e filosofia. É frequentemente convidado por veículos como CBN, SBT News, Revista Aventuras na História, Elle Brasil e mídias locais de grande circulação. Suas análises têm servido como referência para compreender fenômenos religiosos no Brasil contemporâneo, sempre com responsabilidade científica e escuta ética.
Em 2025, recebeu um dos maiores reconhecimentos de sua carreira: foi convidado a palestrar na Universidade de Toulouse, na França, durante o Colloque International Repenser l’Amérique Latine. Lá, apresentou a conferência “A Transmodernidade: um passo para além da pós-modernidade na filosofia de Enrique Dussel”, levando ao cenário europeu uma leitura filosófica marcada por sua vivência latino-americana e sua visão humanista da realidade.
Apesar do prestígio acadêmico e da projeção nacional, Brandão mantém um vínculo direto com suas origens. Filho da escola pública, nunca perdeu de vista o que considera essencial: falar com quem, historicamente, foi silenciado. “Não faço da complexidade uma barreira. Faço dela uma ponte. Quero falar com quem nunca teve voz, quero entregar ciência com afeto e pensamento com coragem”, afirma.
Atualmente, ele também lidera dois grupos de pesquisa registrados no CNPq: o Núcleo de Estudos da Religião, Educação e Sociedade (NERES) e o Núcleo de Estudos de Filosofia (NEFIL), que reúnem mestres e doutores de várias partes do Brasil. Essas iniciativas reforçam seu papel como articulador de redes e debates qualificados sobre os grandes dilemas do nosso tempo.

A filosofia, nas mãos de Hugo Brandão, deixa de ser apenas disciplina acadêmica para se tornar gesto político, ato de cuidado e ferramenta de libertação. Seu trabalho é prova de que é possível unir rigor e empatia, teoria e chão, palavra e ação, sem abrir mão da profundidade, nem da escuta.
Para conhecer mais sobre sua produção e acompanhar sua atuação, acesse hugobrandao.com.br, siga no Instagram @drhugobrandao e no YouTube @hugobrandaoprof.
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