Em entrevista ao Fantástico, Eliana falou sobre sua mudança de emissora, saindo do SBT para a Globo: ‘Não é que não estava dando certo, estava ótimo’
Eliana oficializou sua ida para a Globo, fazendo sua primeira aparição na emissora carioca após assinar o contrato na semana passada. No domingo, 30, ela apareceu no Fantástico e comentou sobre a transição de emissoras. Na semana anterior, ela se despediu do SBT após 15 anos e logo assinou com a Globo.
“Cada experiência, tudo o que vivi, desde falar com o público infantil até chegar ao público familiar, me trouxe até aqui… A mudança de emissora exigiu muita coragem da minha parte. Não é que as coisas não estavam funcionando, estavam ótimas, mas eu precisava dessa mudança. Quando fiz 50 anos, percebi que algo estava diferente. Algo mudou dentro de mim. Este é um ano muito especial na minha vida”, declarou ela.
Eliana também revelou seus primeiros projetos no Grupo Globo. Ela será a nova apresentadora do programa Saia Justa, que retornará ao GNT com um novo elenco: Eliana, Tati Machado, Rita Batista e Bela Gil. Além disso, ela comandará o The Masked Singer Brasil e o programa anual Vem Que Tem. “Vou encarar dois projetos completamente diferentes. Primeiro, o Saia Justa, que há 20 anos fala com as mulheres, e depois a diversão e alegria do programa familiar, The Masked Singer. Meus filhos adoram esse formato, e pegar esse bastão de uma cantora tão querida como Ivete é muito legal, é astral. Muitos pensaram que eu demoraria para voltar à TV aberta? Não! Estou muito feliz”, afirmou.
“Curiosamente, minha estreia na Globo será em agosto, um mês cheio de significados na minha vida profissional. Agosto foi quando me tornei mãe pela primeira vez do Arthur. É um mês de muitas realizações na minha vida”, contou ela.
A apresentadora garantiu que manterá sua essência que o público já conhece. “Sou eu mesma, com minha risada feia, mas é minha risada. Eu me sinto à vontade em todos os papéis, mesmo no Saia Justa, que é diferente de tudo que já fiz”, disse ela. “Venho de muitos anos na televisão. Com 16 anos, falava com as crianças, e depois fiz a transição para um ambiente dominado por homens, os programas de auditório aos domingos. Trago a confiança do público, a credibilidade é algo que se constrói. Não se conquista essa credibilidade com o público de uma hora para outra. Cada transição, saindo de uma TV e indo para outra, é muito especial”.
Ela também falou sobre estar com 51 anos e os altos e baixos de envelhecer. “Estar viva é o mais importante. Para mim, envelhecer é viver. É poder ver meus filhos crescendo. Recentemente, perdi meu pai. Ele veio morar comigo. Envelhecer é algo bom. Esse é o bônus de estar viva. O ônus é a perda de colágeno, a menopausa que já está batendo à porta. Precisamos falar mais sobre esses assuntos”, declarou.
Por fim, Eliana comentou sobre os valores que deseja passar para os filhos, Arthur e Manuela. “Acho que são coisas que não se compram por dinheiro nenhum: respeito, empatia, amor, honestidade. Vivi muitas coisas e isso me manteve com os pés no chão. Cheguei aqui também por causa da minha fé, sou devota de Nossa Senhora”, relembrou ela, mencionando a gestação de risco de sua segunda filha. “[Isso me ensinou] principalmente que não temos controle sobre nada. Pela primeira vez em muitos anos, precisei parar tudo. Foram cinco meses hospitalizada sem saber o que aconteceria. Fiz cerclagem para segurar a bebê e tive descolamento de placenta. Foram dois episódios difíceis, mas de muito aprendizado. Agradeço cada sol que entra pela janela e a família que consegui construir”, finalizou.
