A engenheira Camila Santos defende que o futuro da inovação está nas periferias — e que a verdadeira transformação não vem apenas dos grandes centros globais, mas das margens, onde a inteligência coletiva pulsa e a tecnologia pode ser uma ponte para a equidade e a autonomia.
Com uma trajetória que une técnica, sensibilidade e propósito, Camila acredita que o futuro da inovação social nasce onde menos se espera: nas periferias. Para ela, os maiores avanços tecnológicos não estão apenas em laboratórios, mas também nas soluções criativas desenvolvidas por comunidades que, todos os dias, reinventam o próprio território.
Seu trabalho combina engenharia de projetos, tecnologia em nuvem e inteligência artificial para estruturar iniciativas locais e conectá-las a empresas, institutos e políticas públicas — transformando boas ideias em impacto mensurável.
Para Camila, falar de inovação é falar de gente. É reconhecer que há conhecimento técnico e inteligência coletiva pulsando nas quebradas, e que o papel de quem vem da engenharia é construir pontes, não barreiras. Ela sistematiza o que já existe, organiza processos e cria metodologias que ampliam o alcance de projetos sociais, ajudando a profissionalizar ações que nascem do cotidiano das pessoas.
“A inovação social nasce na periferia. Nosso papel é evidenciar, sistematizar e amplificar o que já existe, aplicando engenharia de projetos, cloud e inteligência artificial para conectar territórios a institutos, projetos e políticas públicas.”
Com uma visão prática e direta, Camila Santos inspira uma nova geração a enxergar a tecnologia como aliada da justiça social. Seus projetos desafiam o centro da inovação, colocando as periferias como protagonistas.
Mais do que um discurso sobre inclusão, sua atuação propõe uma mudança de paradigma: deslocar o centro da inovação para onde as urgências são mais reais e as soluções mais criativas.
“Quando a gente entende que a inovação começa nas margens, começamos a construir um país mais inteligente, justo e conectado com a própria essência — pois passamos a atender aquilo que é importante para a maioria”, conclui Camila Santos.
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