A especialista em lifestyle e maternidade Layse Cohen falou sobre a importância das crianças passarem um tempo com os avós. De acordo com estudos, passar tempo com os avós têm uma série de benefícios no crescimento dos pequenos.
“Lembro muito da minha infância. Eu amava passar as férias na casa dos meus avós, onde aprontava muito sem levar broncas. Guardo muitas memórias felizes, como comer farinha com açúcar que minha avó fazia para mim, bolo de cenoura que amava, aprendi a comer banana cortada na comida. Assim como eu, meus filhos agora também moram longe dos avós. Então faz toda diferença esses momentos para a vida deles”, disse a influenciadora.
Segundo a psicóloga Maria Rafart, os avós costumam ser um referencial afetivo para os netos, como se fossem um equilíbrio na balança da rigidez dos pais, justamente por mostrarem-se, na maior parte dos casos, mais permissivos.
“Os avós são importantes elementos no suporte emocional, e há vários estudos que os apontam como fundamentais no apoio a mães adolescentes e também a crianças com deficiência”, falou a psicóloga.
Rafart explicou que as distorções desse modelo afetivo acontecem quando os avós ocupam uma outra posição – quando se tornam os cuidadores preferenciais dos netos, e, por consequência, tornam-se as pessoas que deveriam efetivamente educar “as crianças”.
“Várias pesquisas apontam para uma tendência: um modelo no qual avós se tornam cuidadoras e os filhos (pais das crianças) ausentes. Estes estudos apontam que as relações de afeto e cumplicidade com os avós-netos passam, nestes casos, a gerar também preocupações, cansaço e decepções”, disse a psicóloga.
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