À medida que os pagamentos digitais se tornam instantâneos e acessíveis, o combate às fraudes financeiras precisa acompanhar essa evolução em tempo real. Nos Estados Unidos e também no Brasil, iniciativas inovadoras estão utilizando inteligência artificial para detectar fraudes bancárias, analisando desde o comportamento do usuário até o uso de deepfakes para burlar sistemas de autenticação. Para Charles Mendes, especialista em bancos digitais e CEO do Bancão SA, essas soluções representam um novo patamar de segurança digital que o Brasil deve investir cada vez mais, especialmente com o avanço do Pix.
“Com transações que acontecem em questão de segundos, a velocidade da segurança precisa ser a mesma. Não há mais espaço para processos manuais ou verificações demoradas. O que vemos hoje em algumas iniciativas americanas são tecnologias capazes de analisar padrões de comportamento, identificar anomalias em milissegundos e impedir fraudes antes que o dinheiro saia da conta”, explica Mendes.
Essas soluções funcionam monitorando o horário da transação, o dispositivo utilizado, a forma como o aparelho é segurado e o histórico do usuário. Caso algum desses fatores fuja do padrão, um alerta é gerado instantaneamente para impedir a operação ou solicitar uma verificação adicional. Mendes destaca que esse tipo de proteção é essencial em sistemas de pagamentos instantâneos, como o Pix. “A irreversibilidade das transações exige um monitoramento proativo. Não podemos esperar o dinheiro sair da conta para depois investigar o que aconteceu”, enfatiza.
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Além da agilidade, o uso da IA permite diferenciar comportamentos suspeitos de ações legítimas, minimizando transtornos para os usuários. “O cliente quer rapidez e segurança, sem burocracia. A inteligência artificial garante que apenas atividades realmente suspeitas sejam barradas, proporcionando uma experiência fluida e confiável”, acrescenta Mendes.
O especialista ressalta que o avanço das deepfakes — vídeos e áudios falsos que simulam pessoas reais — representa um desafio adicional para a segurança digital. “Com a popularização dessas tecnologias, os sistemas de autenticação tradicionais, como reconhecimento facial e de voz, estão se tornando vulneráveis. Por isso, é essencial combinar múltiplas camadas de segurança, incluindo biometria comportamental e monitoramento em tempo real”, explica.
Nos Estados Unidos, essas soluções já demonstraram resultados expressivos, ajudando instituições financeiras a reduzir perdas e fortalecer a confiança dos clientes. Com o lançamento de sistemas de pagamento instantâneo semelhantes ao Pix, a busca por tecnologias antifraude se tornou uma prioridade global. Para Mendes, o Brasil precisa acompanhar essa tendência para manter o Pix como referência internacional.
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“Temos uma infraestrutura robusta e um mercado ávido por inovação. O próximo passo é integrar soluções de IA ao ecossistema financeiro, tornando a prevenção de fraudes tão rápida quanto as transações. Dessa forma, garantimos não apenas a segurança dos usuários, mas também a competitividade das instituições financeiras”, conclui Mendes.
Entre os players que vêm se destacando nesse movimento, surgem empresas que não apenas acompanham as tendências internacionais, mas também apoiam bancos digitais a implementarem soluções de ponta. É o caso do Bancão SA, que atua como uma venture builder focada em acelerar o desenvolvimento de tecnologias para o setor financeiro, conectando instituições a soluções inovadoras capazes de elevar seus níveis de segurança e eficiência operacional.
Com o avanço da digitalização, o recado é claro: quem apostar em tecnologias de prevenção a fraudes não apenas protegerá seus clientes, mas também sairá na frente na corrida pelo futuro dos pagamentos digitais.
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