A participação de Guina Coelho na abertura da novela “Mania de Você” voltou a ganhar evidência após a produção ser indicada ao Emmy Internacional 2025. Embora a indicação não contemple especificamente a vinheta, a presença do ator reforça a estética e a identidade visual da obra, embalada pela voz de Anitta e com referências à memória de Rita Lee. Na abertura, a piscina se transforma em mar e cria um cenário simbólico conectado à dramaturgia da trama. Para além da televisão, Guina mantém sua imagem em circulação ao participar de campanhas publicitárias para segmentos como o automotivo e o bancário, ampliando sua visibilidade e fortalecendo oportunidades no audiovisual.
No Festival do Rio, maior evento de cinema do país, que reúne produções nacionais e internacionais, Guina viveu uma experiência de intensa troca artística. Ele afirma que chegou ao festival com a expectativa de encontrar obras que dialogassem com as urgências contemporâneas e refletissem a pluralidade de vozes do cinema brasileiro. Para o ator, o festival vai além de ser uma vitrine e funciona como um laboratório vivo que amplia redes, conecta profissionais e fortalece relações internacionais. Ele destaca que o cinema brasileiro se diferencia por contar histórias reais de pessoas comuns e dar voz a personagens esquecidos, o que o coloca em posição singular no cenário global. Também ressaltou a integração proporcionada pelo evento entre artistas, diretores, produtores, críticos e público.
A disputa pelos prêmios deste ano foi intensa. Pequenas Criaturas, de Anne Pinheiro Guimarães venceu como melhor filme longa metragem de ficção, ao apresentar uma Brasília íntima, representando a família brasileira em vez de uma cidade política. Dolores, de Maria Clara Escobar e Marcelo Gomes, foi citado por combater preconceitos e o etarismo, enquanto Virtuosas, de Cíntia Domit Bittar — premiado em Cannes — destacou-se por protagonizar narrativas femininas e discutir desigualdades de gênero. Guina participou ainda de debates e palestras na RioMarket e elogiou o desempenho técnico das produções nacionais, afirmando que os filmes brasileiros superaram os estrangeiros pela força narrativa e autenticidade cultural. Ele considera que, enquanto obras internacionais impressionam pela estética e alta produção, o cinema brasileiro se sustenta em histórias feitas por pessoas reais.
A inteligência artificial também esteve entre os temas debatidos no evento. Guina adota uma postura cautelosa e reconhece que a tecnologia pode fortalecer processos técnicos e de pós-produção, mas defende que a criatividade e a interpretação humanas permaneçam no centro das narrativas. Ele apoia a criação de filtros para identificar o uso de IA nas produções e alerta que, com o avanço acelerado, em breve será difícil distinguir o que é humano ou artificial.
Sobre as chances brasileiras no Oscar, o ator demonstra otimismo. Ele acredita que o país tem potencial real de conquista, especialmente pelo nível técnico das produções recentes e pelo desempenho de talentos como Wagner Moura em Agente Secreto. Guina cita ainda o engajamento do público brasileiro nas redes sociais e relembra uma fala de Bill Kramer, CEO do Oscar, que afirmou que a edição de 2025 superou o Super Bowl e o Grammy em engajamento digital, com grande participação brasileira. Para o ator, esse movimento pode impactar positivamente os resultados, ainda que ele ressalte que vitórias internacionais dependem também de estratégias de circulação, visibilidade e articulação midiática.

Entre as percepções pessoais do festival, Guina aponta que esta edição se destacou pela curadoria, pela abertura a novas linguagens, pelo intercâmbio internacional e pela diversidade entre brasileiros e estrangeiros. Ele recorda episódios marcantes que ocorrem nesse tipo de evento, como encontros fortuitos, conversas em festas e conexões inesperadas que se transformam em parcerias. O ator também destacou a hospitalidade brasileira e o impacto positivo do festival no turismo, na hotelaria, no comércio e na imagem do Rio de Janeiro, que ganha projeção internacional ao se afastar do estigma de cidade violenta.
Mais do que prêmios, Guina afirma que as experiências vividas em eventos como o Festival do Rio alimentam a criatividade, enriquecem o país e fortalecem o desejo de continuar atuando em projetos diversos, tanto na televisão quanto no cinema. O festival do Rio não acabou. Segue com a repescagem de filmes, e exibições gratuitas pela cidade.
A programação completa está disponível no site www.festivaldorio.com
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