O mercado imobiliário e de construção no Brasil vive uma transformação silenciosa — e profunda. A casa deixou de ser apenas um espaço de moradia e passou a ocupar um novo papel: centro de identidade, bem-estar emocional, imagem social e até performance profissional. E segundo o especialista em remodelação de alto padrão Johnny Lucas Garbim, essa mudança não nasceu do setor de arquitetura — mas sim do entretenimento.
“O entretenimento foi o primeiro setor a tratar a casa como ambiente estratégico e não apenas doméstico”, afirma Johnny. “Profissionais que dependem da imagem, da voz, da privacidade e da qualidade sensorial para trabalhar — cantores, apresentadores, criadores digitais — foram os primeiros a investir em ambientes residenciais projetados com padrão de estúdio silencioso, visual impecável e funcionalidade inteligente. Esse movimento abriu os olhos do mercado.”
A partir disso, a tendência se expandiu com velocidade para a classe média alta e aspiracional, que hoje busca nas remodelações profissionais não apenas um upgrade visual, mas sim conforto emocional, segurança discreta, isolamento inteligente, estética estratégica e valorização patrimonial real — tudo com aparência natural e zero ostentação.
“Status hoje não é mais abundância visual — é inteligência invisível”, reforça Garbim. “Ambiente bem resolvido, silencioso, funcional, climatizado, com conforto profissional e estética madura. Isso é percebido como poder — e como autoconsciência sofisticada. As pessoas não querem mais parecer ricas. Querem parecer preparadas.”

Ele afirma que esse novo comportamento do consumidor está redefinindo completamente o que significa ‘melhorar a casa’. Não é mais sobre reformar — é sobre remodelar com estratégia, sob olhar técnico e visão de longo prazo. E esse é o ponto de ruptura entre empresas que vão crescer — e as que vão desaparecer.
“Quem ainda vende reforma está vendendo improviso e dor de cabeça”, diz Johnny. “Quem entrega remodelação inteligente está entregando controle emocional, preservação de energia, posicionamento familiar e blindagem de imagem. O cliente evoluído não compra serviço. Ele compra tranquilidade estratégica.”
Para Garbim, o crescimento desse setor não é tendência passageira — é virada definitiva e irreversível. “A casa virou extensão da visão de futuro de quem vive nela. E quem souber liderar essa transformação, com profundidade e profissionalismo, vai dominar o mercado pelos próximos anos.”
Créditos: Victor Costa
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