Juliette Freire viu sua vida mudar completamente após vencer o Big Brother Brasil 21, reality show exibido pela Rede Globo. A advogada, que antes vivia uma vida tranquila, passou a ser conhecida por milhões de pessoas.
E claro que com a fama também vem o julgamento e os comentários maldosos. Nesta terça-feira, 27, a famosa usou a sua conta no X, antigo Twitter, para fazer um desabafo. “A internet ainda me assusta. Eu penso sobre esse preço todos os dias. Será que vale a nossa sanidade?”, disse ela.
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Em seguida, Juliette ressaltou que o desabafo não era sobre ela, mas sim sobre a situação geral na internet. “Isso não é só sobre mim… é sobre todos que estão na rede. Vocês acham normal a forma que as pessoas atacam ou julgam as outras aqui? Ninguém quer saber se a pessoa está grávida de 9 meses, doente ou de luto… Ninguém liga. Vale o clique! Isso é normal? Eu não consigo achar”, concluiu.
Xenofobia
Juliette expôs uma situação de preconceito que vem acontecendo com frequência na escola de um de seus sobrinhos, Gabriel. A cantora contou que o menino se queixou duas vezes de que foi alvo de piadinhas xenofóbicas de um dos colegas de classe, o que tem deixado ele desconfortável e pelas quais ele já repreendeu o adolescente em outra ocasião.
“É a segunda vez que Gabriel me conta que, na escola, um colega imitou o sotaque dele e o chamou de ‘Paraíba’. Da primeira vez, eu orientei ele a dizer que ‘Paraíba’ era o estado e que ele era paraibano, mas que seu nome é Gabriel”, relatou a artista.
Em seguida, Juliette lamentou o uso pejorativo de termos regionais e do nome dos estados nordestinos como uma forma de ofensa à população de lá: “Infelizmente, para quem não sabe, mas imagino que muitos saibam, algumas pessoas usam ‘Paraíba’ como insulto, para dizer que você é pobre, feio, brega… Somos paraibanos e não ‘Paraíbas’. Isso machuca”, desabafou.
Segundo a artista, depois de receber os insultos do colega de classe, Gabriel expressou que estava ofendido e que garantiu à tia que havia advertido o menino sobre o usou pejorativo dos termos: “Quem deveria ensinar isso são os pais. Aí, fica a dica para quem é pai e mãe… Orientem seus filhos para que eles não sejam xenofóbicos, homofóbicos, racistas ou qualquer coisa…”, concluiu Juliette.