A disputa pública envolvendo Lorena Maria e MC Daniel ganhou novo capítulo após a irmã do cantor, Alícia X, acusar a ex-cunhada de ter pedido medicação para não amamentar o filho do casal, Rás, de apenas 8 meses. Nos stories do Instagram, Lorena rebateu as acusações: “Primeiro, que eu saiba, não existe injeção pra isso”, afirmando que a situação foi distorcida e que sempre buscou agir pelo bem-estar do filho.
Para esclarecer dúvidas sobre saúde mental durante a gestação e o pós-parto, a psicóloga perinatal Rafaela Schiavo conversou com a Contigo! sobre como mães podem proteger sua saúde emocional e manter vínculos seguros com os filhos mesmo diante de críticas externas.
O caso que gerou repercussão
Segundo Alícia X, Lorena teria solicitado uma medicação para interromper a amamentação. “Quem ama o fruto não pede, ainda na maternidade, pra médica se tem alguma injeção pra dar nos seios pra tirar o leite, porque não quer amamentar seu bebê”, disse.
Lorena Maria se pronunciou afirmando que sempre priorizou o bem-estar de Rás e criticou a distorção de fatos nas redes sociais: “Segundo, que a decisão sobre o corpo da mulher que gerou um filho, é dela! Terceiro que não pude amamentar, porque a dose do remédio antidepressivo tinha sido aumentada”, explicou.
Depressão materna e uso de medicação
A especialista ressalta que mulheres que necessitam de medicação psiquiátrica não devem interromper o tratamento durante a gestação ou pós-parto, mesmo com receios sobre efeitos na amamentação.
“Se a pessoa tem depressão, ela precisa manter a medicação psiquiátrica durante todo o processo de gestação e pós-parto”, explica Rafaela Schiavo. A suspensão do tratamento pode aumentar o risco de recaídas, prejudicar a relação mãe-bebê e impactar o desenvolvimento da criança.
Atualmente, existem medicamentos seguros para uso perinatal, ajustados por psiquiatras para não interferir na amamentação. Caso o tratamento não seja compatível, a recomendação é procurar outro especialista, preferencialmente um psiquiatra perinatal.

Julgamentos externos e saúde emocional
A psicóloga alerta que gestantes e mães no pós-parto estão mais vulneráveis a críticas de familiares, amigos e redes sociais, o que pode afetar a saúde mental.
“Essas mulheres precisam aprender a lidar com julgamentos, especialmente quando são mais frágeis emocionalmente e quando a opinião alheia passa a importar mais do que a própria vontade”, explica. Psicoterapia é indicada para quem tem dificuldade de impor limites, ajudando a compreender a origem dessa fragilidade.
Estratégias para equilíbrio emocional
O acompanhamento com psicólogo perinatal permite que gestantes e mães aprendam estratégias personalizadas para enfrentar estresse, pressão social e ansiedade.
“Durante todo o período perinatal, é indispensável que qualquer gestante ou mulher no pós-parto tenha pelo menos uma consulta com um psicólogo perinatal”, destaca Rafaela Schiavo, lembrando que a Lei 14.721 garante esse acompanhamento no SUS, e planos privados oferecem acesso, inclusive online.
Cerca de 25% das mulheres apresentam sintomas de depressão nesse período, reforçando a importância do suporte psicológico. “O acompanhamento especializado ajuda a manter equilíbrio emocional, clareza e segurança para cuidar bem de si e do bebê”, conclui a psicóloga.
Cada mulher precisa de estratégias adaptadas à sua rotina, personalidade e histórico de vida, garantindo autonomia nas decisões sobre cuidados com o bebê, sem interferência de julgamentos externos.
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