A cantora Luísa Sonza, de 27 anos, está prestes a subir ao palco do The Town pela segunda vez nesta sexta-feira (12), após uma temporada intensa de shows e produções nos Estados Unidos. Reconhecida por colaborações com nomes de peso como Emilia, Joe Jonas, Mariah Carey e Demi Lovato, a artista brasileira reforça que não pretende dividir sua trajetória em duas versões: uma nacional e outra internacional.
“Acho que a Luísa internacional é a mesma Luísa nacional. É natural começar a expandir, cantar em outros idiomas, viajar mais, ter amigos de fora. Mas eu sigo fazendo a minha parte em português”, explicou em entrevista exclusiva.
O álbum Escândalo Íntimo (2023) é um marco desse processo de transição, trazendo faixas bilíngues como “Dona Aranha”. Para a cantora, a fusão de idiomas não compromete sua identidade. “Não afeta como se fossem duas Luísas, uma para o Brasil e outra para fora. Não vejo assim”, afirmou.
As parcerias também refletem essa versatilidade linguística. No remix de “Type Dangerous”, com Mariah Carey, Sonza mesclou inglês e português. Já em “Penhasco 2”, dividiu versos em português com Demi Lovato. Com Joe Jonas, em “What We Are”, explorou os dois idiomas, enquanto na faixa “Bunda”, parceria com Emilia, apostou na combinação entre português e espanhol.
Segundo a cantora, essa pluralidade é reflexo de sua essência latina. “Às vezes, a gente não se dá conta do quanto é latino. E isso aparece naturalmente na minha música”, destacou.
O próximo álbum de Luísa, gravado fora do Brasil, promete reforçar esse movimento de expansão internacional sem abandonar o português. “A vida me deu oportunidade de viajar para muitos países, conviver com outras culturas e amigos de outros lugares. Fizemos o álbum lá fora, mas sempre de forma natural. Não foi algo forçado, como ‘preciso fazer uma música em espanhol agora’. Não é assim que eu crio”, declarou.
Apesar de mirar cada vez mais espaço no cenário global, Sonza faz questão de manter sua identidade. “A expansão da minha carreira é uma meta, mas não vou criar duas carreiras separadas. Ontem estava no Chile, anteontem em Los Angeles. Vai ter feats internacionais, mas também nacionais. Vai ser sempre assim. Tenho muita sorte mesmo”, avaliou.

Ela reconhece o privilégio de contar com oportunidades ao lado de grandes nomes do pop. “Óbvio que trabalho muito, mas também tive a sorte de aparecerem feats incríveis. A Emilia, por exemplo, virou parceira e me abriu portas em outros países latinos. Foi quando alcancei meu primeiro número um na Argentina. Sou muito grata por isso”, disse.
Para Luísa, o futuro é de expansão sem ruptura. “Quero conquistar outros lugares, mas que seja algo natural, sem mudar quem eu sou ou parar de cantar em português. Não me vejo abandonando minha língua de origem”, concluiu.
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